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OAB investiga caso de desrespeito às prerrogativas da advocacia no Fórum de PG

Os presidentes da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, e da OAB Ponta Grossa, Rubia Carla Goedert, juntamente com representantes do Conselho de Ética e Disciplina estiveram na tarde desta terça-feira, no Fórum de Ponta Grossa, para reunião com a juíza e diretora Noeli Reback. O tema em pauta foi o caso da advogada Sarah Virgínia Teixeira da Costa de Moraes que se sentiu lesada em suas prerrogativas profissionais. De acordo com a advogada, ela foi barrada no sistema de detecção de metais em sucessivas tentativas de entrar no Fórum na última quinta-feira (5).

Os representantes da OAB tiveram acesso às gravações do ocorrido, feitas pelo sistema de monitoramento do Fórum. “O propósito da reunião foi verificar o que aconteceu no Fórum nesse dia em relação à advogada. Assim como a OAB/PR está apurando o fato, a diretora do Fórum também instaurou um procedimento administrativo que corre em segredo de justiça e, assim que for concluído, tornaremos público os resultados”, explica o presidente Noronha.

O equipamento de detecção de metal entrou em funcionamento há cerca de 60 dias, sendo 30 dias de testes e 30 dias efetivamente em operação. “É uma prática comum em diversos tribunais, fóruns e outras repartições. Adotamos com intuito de reforçar a segurança do local e de todos que transitam pelo Fórum, inclusive dos advogados”, explica a juíza, dra. Noeli. Segundo ela, os vigias possuem normas de conduta em relação à abordagem no caso de qualquer situação detectada pelo equipamento. “A situação ocorrida na semana passada foi a primeira com tal proporção”, explica.

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