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Operação do Gaeco realiza prisão em Ponta Grossa

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná cumpriu, nesta quinta-feira (14), quatro mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Cricket, que investiga associação criminosa para a venda de loteamentos ilegais.

De acordo com a 5ª Promotoria de Justiça de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, responsável pelas investigações, o grupo vem atuando desde janeiro de 2015 com a comercialização irregular de lotes situados em áreas de preservação no município de Campo Magro. Foi constatado ainda que, quando percebiam que haviam sido lesados e suspendiam os pagamentos, os compradores eram ameaçados, com armas, pelos integrantes da associação criminosa. Em alguns casos, os criminosos chegaram a invadir as residências dos compradores.

Foram identificadas cerca de 70 famílias lesadas com a prática e, pelo menos, nove processos de rescisão de contrato tramitam na justiça, tendo os advogados que postularam as medidas judiciais sido ameaçados pelos criminosos. Os investigados são suspeitos da prática dos crimes de parcelamento irregular de solo urbano (Lei 6.766/79), crimes ambientais (Lei 9.605/98), estelionato e contra a relação de consumo (Lei 8.078/90).

 

Mandados

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Curitiba (três mandados), Almirante Tamandaré (dois), Ponta Grossa (um) e Guaratuba (um), sendo apreendido arma de fogo, munições e documentos. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Almirante Tamandaré. Dos alvos dos mandados de prisão, dois foram presos em Curitiba, um em Almirante Tamandaré e um em Ponta Grossa. (Das assessorias)

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