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Operação prende empresários suspeitos de organização criminosa em PG

A operação Hidra, realizada na madrugada de quarta-feira (16) em conjunto com a Polícia Civil e Polícia Militar, prendeu suspeitos de integrar uma grande organização criminosa especializada em crimes de furtos; receptação; porte ilegal de armas de fogo; tráfico de drogas e clonagem de veículos. Todos os crimes eram praticados em Ponta Grossa.

A ação começou por volta das 5 horas da manhã, nos bairros Boa Vista, Parque Nossa Senhora das Graças, distrito de Uvaia, entre outros, e contou com a participação de aproximadamente 80 policiais prendeu sete pessoas, além de apreender 28 celulares, oito armas de fogo entre revólveres; pistolas e espingardas, além de 183 munições e seis veículos. Todos os presos tiveram suas prisões preventivas decretadas pelo Ministério Público – 1ª Vara Criminal.

Além dos objetos apreendidos, a polícia também apreendeu cerca de U$ 6 mil e R$ 7,7 mil em notas diversas. (Foto: José Aldinan)

"Estas pessoas presas na data de hoje levavam uma vida de pura ostentação nas redes sociais. Sempre estavam na praia e tinham carros importados. Muitos deles são empresários, donos de guinchos, oficinas mecânicas e boates", disse o delegado Marcus Vinícius Sebastião, responsável por coordenar as investigações.

De acordo com o delegado, as investigações começaram há cerca de seis meses, logo após um assalto ocorrido a um banco no município de Carambeí. "Realizamos interceptações telefônicas e através desta primeira investigação chegamos até estes elementos. A organização criminosa não tem ligação com o assalto ao banco, mas estas investigações tomaram outro rumo e nos fizeram identificar esta quadrilha", relatou Sebastião.

Além dos objetos apreendidos, a polícia também apreendeu cerca de U$ 6 mil e R$ 7,7 mil em notas diversas, além de folhas de cheques. Todo o material coletado foi encaminhado à 13ª Subdivisão Policial (SDP) juntamente com os presos.

"Uma operação grande como esta mostra a integração das forças policiais, além de reforçar o nosso constante trabalho e dedicação com o objetivo de retirar os elementos que estão vivendo no mundo do crime", destacou o delegado.

Assim como a Polícia Militar, a Polícia Civil também teve uma importante participação durante o período que antecedeu a operação. "A PM acompanhou, executou e monitorou todos os alvos. Boa parte destes presos têm um poder aquisitivo alto com carros luxuosos e poder aquisitivo alto", disse o tenente Policene, chefe da Agência Local de Inteligência e coordenador da operação por parte da PM.

"A PM tem uma importante participação em operações de interceptações e tem um bom conhecimento técnico de vigilância e monitoramento, fator que contribui muito para grandes ações", destacou.  

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