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Pandemia pode tornar pipoca salgada uma raridade: entenda o porquê

Até pouco antes da pandemia de covid-19, passar pelo calçadão da Rua Coronel Cláudio, no Centro de Ponta Grossa, Paraná, era um convite a experimentar cheiros e sabores. Um deles era do carrinho de Ester Antunes Diniz, há seis anos vendendo pipoca doce e salgada no mesmo ponto.

Aí veio a covid-19. O públicou sumiu. Para ela, a pandemia foi desastrosa nas vendas. “Tinha sábado que eu vendia R$ 200 a R$ 300 de pipoca. Agora, se chegar a R$ 50 é muito”, diz. Para se adaptar a esses tempos ruins, ela deixou de vender a pipoca salgada, que murcha, perde consistência e sabor mais rápido.

Seu carrinho agora só tem as pipocas doces que, segundo ela, podem ficar até três dias armazenadas adequadamente, à espera do comprador que, muitas vezes, também não vem. Para Ester, somente quando surgir uma vacina contra a covid-19 as coisas podem voltar a uma relativa normalidade, e a pipoca salgada pode voltar a ser uma opção. Por enquanto, a iguaria é raridade no calçadão.

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