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Para melhorar o trânsito em Ponta Grossa, AMTT investe em tecnologia

 

Ponta Grossa tem atualmente mais de 200 mil veículos circulando por hora na cidade. Entre os lugares que possuem o mesmo número de habitantes no Paraná (mais de 310 mil), somos o município mais atrasado quando o assunto é o trânsito, segundo os próprios especialistas da Autarquia Municipal de Ponta Grossa (AMTT). Com o grande fluxo de carros, estacionamentos acabam sendo retirados e outras soluções precisam ser possíveis. Mas um novo trabalho aliado a tecnologia está mudando esse dado. Com novas soluções e novos equipamentos, a AMTT vai realizar algumas mudanças.

Até o ano passado, Ponta Grossa contava com 14 rotatórias, um número insignificante para a quantidade de carros que trafegam pela cidade, segundo Plínio Vivan Filho, Diretor de Trânsito da AMTT, e especialista em infraestrutura viária. Além desses, foram instaladas duas mini rotatórias e uma nova rotatória que fica na vila Oficinas.

A instalação das mini rotatórias da Avenida Ernesto Vilela serviram como estudo para acompanhar a mudança que uma possível rotária traria para a região. "O resultado foi muito positivo, pois antes havia uma fila de pelo menos três quadras naquela avenida sentido centro-bairro, o que já não acontece mais. Percebemos, através dessa aplicação que é possível fazer o trânsito fluir mais rápido nos pontos mais críticos da cidade", explica Vivan. Por isso, a AMTT também desenvolveu projeto para a instalação de seis novas rotatórias em Ponta Grossa. Os pontos resultantes do estudo para criar novas rotatórias são: Avenida Monteiro Lobato (Jardim Carvalho), Avenida Visconde de Mauá (Vila Oficinas), Bairro Boa Vista, duas na  Avenida João Manoel do Santos Ribas (em frente a rodoviária e outra em frente ao Sesi), e aumento da rotatória na Rua Jacob Holzmann. Esses locais foram escolhidos por serem os pontos mais críticos de trânsito principalmente nos horários de "pico".  Caso passe pela licitação, elas serão feitas de acordo com a demanda de prioridade, que ainda não há previsão. "É importante lembrar que o processo não é tão simples. Construir uma nova rotatória exige tempo e muito trabalho", diz Vivan. 

Tecnologia

Mais de 15 câmeras foram instaladas em semáforos em Ponta Grossa. Diferente do que foi noticiado nas redes sociais, elas não servem para multar os motoristas, e sim, para fazer a contagem de carros e controlar o sincronismo dos semáforos. Quatro delas são moveis, sendo possível modificar o lugar de estudo de uma rua para outra. O conteúdo coletado pelas câmeras servirá para melhorar e mudar sentido das vias e deixar o  sincronismo de semáforos automático. "Tudo é controlado pelos nossos engenheiros e com objetivo de desafogar a circulação de carros nas vias", conta Vivan.

Portanto, até o final do ano, uma nova sala de operação com novos equipamentos aliados aos que já estão em funcionamento, devem alterar a direção e outros pontos em algumas vias pelo município.

Questionado sobre o problema de grande fluxo na região central da cidade, Vivan enfatiza que se trata de um problema de espaço, e que só é possível mudar alguma coisa com um conjunto de transformações, mas sem alteração de espaço. "Além do trabalho da AMTT nas vias mais críticas da cidade, quem precisa respeitar as regras de trânsito é o motorista, é ele que vai colaborar para um transito melhor. Tudo depende do respeito."

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