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Paraná tem a menor taxa de desocupação desde 2015

O Paraná registrou a menor taxa de desocupação dos últimos quatro anos, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação atingiu 7,8 no último trimestre de 2018. O menor valor registrado nos últimos anos foi no último trimestre de 2015, quando a taxa chegou em 5,8%.

O Paraná é o quinto do país com o menor número de desocupados, na comparação do terceiro com o quarto trimestre de 2018, quando a taxa caiu de 8,6% para 7,8%. Os estados de Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso (6,9%), Mato Grosso do Sul (7%) e Rio Grande do Sul (7,4%) e Paraná (7,8%) são os que têm a taxa mais baixa do país. Os números mostram que a Região Sul do Brasil teve a menor taxa de desocupação do Brasil. O IBGE classifica como uma pessoa desocupada aquela que está sem trabalho, mas que está disponível para assumir uma vaga de emprego que estiver disponível.

De acordo com o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, uma das prioridades é avançar nas questões de emprego e renda. “Vamos qualificar os atendimentos nas agências do trabalhador para que cada vez possamos diminuir o número de desocupados no Paraná, levando à população paranaense mais emprego e renda”, destaca o secretário.

Setores

Os únicos setores que registraram alta no último semestre de 2018 foram o comércio e o de reparação de veículos automotores e motocicletas, com um aumento de 4,4% cada um. Já o restante dos setores registrou estabilidade na geração de empregos.

O governo estadual destaca que a crescente geração de empregos, principalmente na área do comércio, impulsiona para que a taxa de desocupação diminua ainda mais nos próximos meses. De acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Paraná registrou em 2018 um saldo positivo de 40.256 empregos no acumulado do ano. Os setores que mais empregaram foram o de serviços, comércio, construção civil e serviços industriais de utilidade pública.

Na comparação da taxa de desocupação com o mesmo trimestre de 2017, o ramo de imobiliárias e atividades financeiras foi o que mais cresceu (7%), seguido de alojamento e alimentação (5,1%), transporte e armazenagem (3,8%) e administração pública (2,9%).

Salários

A pesquisa do IBGE também revelou qual é a média de salário do paraense. De acordo com os dados, o trabalhador recebe em média R$ 2.477. No Brasil, o rendimento médio registrado foi de R$ 2.254.

O setor que tem a remuneração mais alta é o da administração pública (R$ 3.597), seguido do ramo de atividades financeiras (R$ 3.137), transporte (R$ 2.391), indústria (R$ 2.328), comércio (R$ 2.228) e construção (R$ 2.113). Os setores de agricultura, alimentação e serviços domésticos registraram salários abaixo de R$ 2 mil.

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