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Pedágios da CCR Rodonorte ficarão mais caros no segundo semestre

Desde abril de 2019 os pedágios da CCR Rodornote caíram 30%. No acordo de leniência da concessionária com o Ministério Público Federal foram previstos R$ 35 milhões em multa, R$ 365 milhões em obras e R$ 350 milhões voltados à redução em 30% na tarifa dos pedágios da CCR Rodonorte. Segundo a presidente da empresa, Thais Labre, que concedeu uma entrevista ao DC nesta quinta-feira (4), este saldo deve estender-se até setembro ou outubro deste ano. Outro aumento deve ser feito pouco tempo depois: de acordo com ela, o contrato determina um reajuste inflacionário no dia 1 de dezembro, anualmente.

Devido à pandemia a movimentação nas rodovias tem diminuído consideravelmente. A média desde ano, até maio, é que os veículos de passeio diminuíram 12,4% e os comerciais aumentaram 14,1% – principalmente por conta da boa safra registrada em todo o estado. Na última semana calculada, 22 a 29 de maio, a queda era de 21,3% no passeio e alta de 18,2% no comercial. O recorde de redução foi na semana de 17 a 23 de abril, quando os veículos de passeio reduziram em 62,1% a sua circulação.

Questionada sobre como a empresa deve repor estas perdas na arrecadação, a presidente disse que ainda não é possível afirmar. “É um fato nacional e extraordinário, e há um movimento das concessionárias para que se busque um reequilíbrio. Há várias maneiras de se fazer isso; não é um caminho natural da Rodonorte mexer na tarifa, e como exemplo de outras opções está o aumento no prazo de concessão e deixar de executar obras previstas no contrato”, cita Thais.

Thais Carolina Labre, engenheira civil que atua há vinte anos na empresa, assumiu o cargo de diretora-presidente da CCR Rodonorte em abril e concedeu uma entrevista ao DC nesta quinta-feira (4) (Foto: Fábio Matavelli)

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