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Perturbação de sossego aumenta 30% em Ponta Grossa

As ocorrências do tipo perturbação de sossego tiveram um aumento de 30% em apenas um ano, conforme apontam dados fornecidos ao DC pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciárias (Sesp-PR). A estatística se refere ao número de notificações feitas via 190 à Polícia Militar, entre os anos 2017 e 2018, e comprovam aquilo que o chefe do 4º Comando Regional da Polícia Militar (4ºCRPM), tenente-coronel Edmauro de Oliveira Assunção, já havia destacado.

Logo que assumiu o 4º CRPM, ele destacou, em entrevista ao DC, que uma das maiores demandas na cidade se refere aos casos de perturbação de sossego. “O mais critico é na sexta-feira e no sábado à noite. (…) Às vezes, um aviso ou advertência resolve e, às vezes, não. E aí pode evoluir para vias de fato, uma briga, uma lesão corporal e até homicídio, como já aconteceu”, comentou Assunção.

Por entender que, muitas vezes, a questão envolve também o respeito para com o vizinho, a PM lançou, no mês passado, o Núcleo de Mediação Comunitária da Polícia Militar (Numec). Oito PMs foram qualificados para buscar, por meio da conciliação entre as partes, evitar a abertura de boletim de ocorrência, pacificar conflitos e otimizar o atendimento a casos como esse.

“Sabemos que é uma demanda grande, mas também é uma situação que envolve respeito para com o vizinho, que pode ser evitado se tiver mediação, conversa, condições de trabalhar esse costume do brasileiro de fazer festa e achar que não incomoda ninguém”, comentou Assunção, em referência ao som alto, umas das principais motivações desse tipo de ocorrência. Os resultados práticos do trabalho do Numec serão conhecidos nos próximos meses.

 

Furtos e roubos

Historicamente, as ocorrências de perturbação de sossego se mantiveram acima dos 200 casos nos últimos quatro anos, com exceção de 2016, que teve uma leve redução. Já as ocorrências de furtos e roubos apresentaram queda no ano passado, no comparativo com os anos anteriores. Os furtos, que em 2017 atingiram recorde no período, com 5.551 casos, em 2018 foram 4.816. Já os roubos tiveram uma redução representativa, principalmente, no comparativo com 2016. Naquele ano foram 2.998 ocorrências, enquanto que em 2018 elas caíram para 2.074.

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