A prefeitura de Ponta Grossa publicou em diário oficial a empresa selecionada que deverá executar uma sequência de novas faixas elevadas e lombadas, ao longo dos próximos meses. O investimento de pouco mais de R$ 682 mil prevê a criação de aproximadamente 23 travessias elevadas para pedestres e outras 75 lombadas, conforme estimativa da autarquia. Isso deve fazer com que a cidade tenha mais de 100 faixas elevadas até o final do ano.
O cálculo é baseado na estatística que prevê a aplicação de materiais suficientes para 161 metros lineares de travessias e 525 metros lineares de lombadas. Como a largura das ruas varia bastante, não é possível precisar o número de faixas elevadas que poderão ser construídas, e a AMTT informa que ainda está definindo quais serão as regiões da cidade que receberão esses novos equipamentos.
Conforme levantamento recentemente realizado pelo órgão, a cidade possui 92 faixas elevadas instaladas em sua área urbana, a maioria delas em trechos onde estão escolas, supermercados ou pontos de grande fluxo de veículos, como forma de facilitar e dar mais segurança às travessias. A primeira das faixas elevadas foi instalada ainda no final dos anos 1990, na alameda que corta a praça Barão do Rio Branco. Depois, somente em 2013 as instalações desses equipamentos foram retomadas. Nos últimos quatro anos, elas foram espalhadas por várias regiões da cidade.
A AMTT apostou nesse equipamento como forma de reduzir a velocidade dos veículos – cuja frota aumentou significativamente nos últimos anos – e disseminar o respeito dos condutores para com a preferência dos pedestres.
Campeã em faixas
Um levantamento feito pelo DC no ano passado apontou que Ponta Grossa, dentre os municípios com maior frota de veículos, é aquele que possui o maior número de faixas elevadas quando se faz um cálculo baseado na população. Em média, existe uma faixa elevada para cada 3,6 mil habitantes. Se forem considerados números absolutos, a cidade é a segunda com maior número de travessias elevadas. As 95 faixas instaladas até agora só perdem para as 368 instaladas em Curitiba. Conforme detalhado pelo setor de engenharia da AMTT na ocasião, em média são investido R$ 200 a cada metro quadrado, e o tamanho da travessia depende da largura da rua, que vai de sete a 10 metros.