Ao longo dos últimos quatro anos, a AMTT intensificou ações visando maior segurança no tráfego de pedestres em Ponta Grossa. As principais mudanças foram a criação de novos pontos com semáforo para pedestres e a instalação de travessias elevadas, que antes de 2014 não existiam na cidade. Como a maioria das travessias foi criada por meio de parceria público-privada, sem que o município precisasse fazer grandes investimentos, o número de faixas cresceu rapidamente. Segundo a Autarquia, elas já são quase 100 espalhadas em toda a cidade.
Um levantamento feito pelo Diário dos Campos aponta que Ponta Grossa, dentre os municípios com maior frota de veículos, é aquele que possui o maior número de faixas elevadas quando se faz um cálculo baseado na população. Em média, existe uma faixa elevada para cada 3,6 mil habitantes. Se forem considerados números absolutos, a cidade é a segunda com maior número de travessias elevadas. As 95 faixas instaladas até essa semana só perdem para as 368 instaladas em Curitiba. Ainda assim, o município foi aquele que mais rapidamente instalou os equipamentos, já que a capital criou a primeira faixa elevada em 2005, e Ponta Grossa em 2014.
De acordo com o engenheiro da AMTT, Gary Dvorecky, em média são investido R$ 200 a cada metro quadrado, e o tamanho da travessia depende da largura da rua, que vai de sete a 10 metros. Geralmente a AMTT, quando recebe a solicitação via protocolo, faz o projeto e a sinalização, enquanto o cidadão ou empresa arca com os custos da implantação da travessia.
Mais segurança
Segundo Dvorecky, não há como determinar um número ideal, mas a AMTT busca oferecer a implantação em frente a prédios públicos de ensino e saúde e que tenham grande volume de tráfego de pedestres.
“A implantação de travessias elevadas tem apontado resultados positivos em relação à segurança de motoristas e pedestres no município. Para isso, a AMTT já desenvolve materiais, palestras e blitze educativas através da seção de educação no trânsito do órgão”, comenta.