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PG é maior parque industrial do interior

 

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Distrito Industrial está recebendo novas indústrias

 

 

Se até algum tempo Ponta Grossa era conhecida pela sua vocação agrícola – tanto que recebeu o título de capital da soja – hoje se destaca também por abrigar o maior parque industrial do interior do Paraná. É no distrito industrial que estão de pequenas indústrias a multinacionais. Empresas que ao longo dos anos vêm contribuindo para geração do emprego e renda no Município. E mais indústrias estão chegando. Só neste ano, anunciaram a instalação a Crown Embalagens, a portuguesa Cimpor (cimento) a Ambev (cerveja e refrigerante), a norte americana Paccar (montadora de caminhão), a japonesa THK (componentes automotivos). Além disto, a Tetra Pak anunciou a ampliação da fábrica, bem como a Makita.

Para o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, João Luiz Kovaleski, a cidade tem muito para comemorar e vai continuar ganhando neste setor. “Um passo muito importante para trazer estas empresas foram as ações de retomada de terrenos no distrito industrial. Isto propiciou que pudéssemos negociar e trazer muitas das fábricas que hoje estão instaladas. A Crown está uma destas áreas. O terreno havia sido doado para o Grupo Hubner. Mantivemos parte para eles e outra doamos para a Crown, que antes mesmo de inaugurar dobrou sua capacidade produtiva, passando de 1 bilhão de latas ano para 2 bilhões”, comemora.

O secretário destaca a iniciativa de gigantes como a Makita, que optou por adquirir um terreno. “É um exemplo que podemos valorizar. É a cidade competindo com outros municípios não só em termos de doação de terrenos”, observa.

Outro ganho significativo para o Município é o fortalecimento do setor de bebidas, através da instalação da Ambev e da ampliação da Heineken (Cervejarias Kaiser). “A Kaiser por vários anos consecutivos manifestou muito interesse de crescer e agora com a nova política de governo do Estado fará novos investimentos. Isto será muito importante para nós”, diz.

Foi também no segundo mandato do prefeito Pedro Wosgrau Filho que outra gigante, a Kurashiki, falou sobre seu projeto de crescimento. “A fábrica de Ponta Grossa foi um dos poucos conglomerados do grupo que, em meio a crise econômica, cumpriu todas as metas. E agora aguardamos que a fábrica não fique só na produção de fios, mas que tenha a tecelagem em breve. Estamos nos preparando para o polo de confecção em Ponta Grossa e se tivermos o tecido sendo fabricado aqui será muito importante”, observa.

Vocação

Ponta Grossa pode estar caminhando ainda para um polo montador. “Esta é a primeira vez que uma montadora irá se instalar fora da região metropolitana de Curitiba. É um marco extremamente importante”, comenta o secretário ao se referir a Paccar. Também montadoras como Nissan e BMW rondam o Município.

A cidade também vem chamando a atenção de grupos como a Batavo, que inaugurou, neste mês, uma fábrica para processamento de leite e produção de creme de leite em Ponta Grossa. A partir do próximo ano, a indústria produzirá também leite condensado e futuramente iogurte, achocolatado, entre outros produtos.

 

 

 

 

Investimento em qualificação é crescente

A qualificação da mão de obra é preocupação constante tanto do governo municipal quanto de entidades. “É importante dizer para as empresas que melhorias estão sendo feitas em qualificação”, diz o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, João Luiz Kovaleski, ao comentar que assim como a prefeitura oferece cursos para qualificar trabalhadores em diversos setores da atividade, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) ficará ainda mais equipado e maior, com a reforma que está em fase de conclusão.

O secretário observa ainda os investimentos que a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – antigo Cefet – está promovendo em relação a modernização. “A Universidade quase duplicou o número de professores e isto é um fator importante. Este aumento é até argumento para as empresas como a Tetra Pak, que ao invés de construir outra fábrica irá ampliar a que tem aqui. A indústria irá precisar de mão de obra preparada”, fala.

E não é só. O secretário destaca ainda a presença da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), da Faculdade Cescage e da União, bem como de todo o Sistema Fiep.

E como Ponta Grossa está caminhando também para o polo de confecção a ideia é implantar cursos preparatórios no Centro Estadual de Educação Profissional de Ponta Grossa (CEEPPG). Para tanto, o governo municipal quer parceria com a entidade para que no local sejam preparados os trabalhadores que irão trabalhar nas indústrias de confecção que irá se instalar no parque de confecções. (L.R.B.)

 

 

Paraná Competitivo é garantia de novos investimentos

Lançado em março deste ano, pelo governador Beto Richa, o programa Paraná Competitivo – a nova política de incentivos do Estado – é visto como primordial pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, João Luiz Kovaleski, para atrair novos investimentos. “O Paraná Competitivo se iguala a política fiscal do resto do Brasil. Ponta Grossa está sendo privilegiada para receber as indústrias porque tem infraestrutura, energia elétrica abundante, água e gás natural. E o fato de o gás vir não só da Bolívia, mas da Petrobras, em Araucária, significa que se houver problemas com aquele país a Petrobras subsidiará Ponta Grossa”, fala. 

O secretário observa ainda que pesa a favor do Município o entroncamento rodoferroviário e ainda os títulos que a cidade possui. “A capital dos caminhoneiros terá agora uma fábrica de caminhões”, comemora ao se referir a Paccar.

E para elevar a autoestima dos ponta-grossenses, o secretário sugere a volta da Cerveja Original para Ponta Grossa. “A Original nunca deveria ter saído daqui. Queremos a fábrica de volta para aumentar a estima do ponta-grossense”, fala.

E para finalizar, o secretário comemora o crescimento da Louis Dreyfus através da compra da Macrofértil. “Todas as empresas que estão se instalando aqui sabem que tem toda formação de mão de obra dentro da UEPG e da UTFPR. Isto é decisivo para todas”, observa. 

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