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PG investe em projetos para empresas gerarem empregos

Com um parque industrial diversificado e com os setores do comércio e prestação de serviços referências na região, Ponta Grossa está agora focada em desenvolver projetos que auxiliem também no crescimento de todo o setor empresarial, envolvendo de microempreendedores individuais (MEIs) a pequenas e microempresas e isto diante do potencial de geração de empregos que elas têm.

Segundo o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare, o governo local tem se utilizado de várias ferramentas para incentivar o desenvolvimento empresarial e assim fazer com que todos os segmentos da economia abram novos postos de trabalho e gerem renda.

Ele cita a aceleradora de negócios Voe e também o Programa Municipal de Atração de Investimentos (PMAI), que estão em andamento, mas já começam a trazer bons resultados para o município. Confira a entrevista.

DIÁRIO – Como o governo de PG incentiva os empresários a investirem no município?

PAULO – O objetivo da gestão municipal é incentivar um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento econômico de Ponta Grossa. Através da Secretaria de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional diversos projetos estão sendo desenvolvidos com foco no empresariado, visando a geração de empregos e renda para toda a população. Como exemplos temos a Voe, aceleradora de negócios voltada ao crescimento dos nossos (MEIs), eventos e workshops que promovem a interação entre empresários; o Centro de Inovação, que será instalado no Mercado Municipal e os investimentos na estrutura dos órgãos de atendimento da própria secretaria, como a Agência do Trabalhador, Sala do Empreendedor e Sala da Qualificação Profissional. Temos também legislações, como é o caso da lei que oferece benefícios fiscais para estabelecimentos do Quadrilátero Histórico; a Lei Municipal 12.222/2015, que incentiva a participação de MEIs, MEs e EPPs em licitações públicas através de exclusividade em alguns processos, e as próprias doações de áreas no distrito industrial, já que a indústria reflete nos outros setores da economia. Também é importante lembrar projetos que desenvolvem a economia como um todo, que reflete na base do empresariado, como o PMAI, o parque de confecções e a criação do conselho de desenvolvimento, por exemplo.

DIÁRIO – Para que serve o projeto Voe?

PAULO – Voe é uma aceleradora de negócios voltada ao desenvolvimento dos MEIs realizada em uma parceria entre a prefeitura, através da Secretaria de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, a Faculdades Ponta Grossa, o HubUp Coworking e Roque Andrade Consultoria e Contabilidade. A intenção é auxiliar os empresários na validação do seu negócio, utilizando metodologias inovadoras como design thinking [pensamento do design] e storytelling [cases de sucesso], por exemplo. Entre os principais desafios enfrentados por essa modalidade empresarial está se manter competitivo no mercado e gerar renda, por exemplo.

DIÁRIO – Quem pode participar do Voe?

PAULO – Todos os microempreendedores individuais de Ponta Grossa interessados em fazer o seu negócio crescer. Na primeira edição do ano, que está em andamento, após as inscrições foi promovido um workshop de abertura e, posteriormente, foi feita a seleção dos MEIs. Hoje são 25 participantes.

DIÁRIO – Qual o próximo passo após o Voe?

PAULO – A intenção é que após a participação na aceleradora os empreendedores invistam no seu negócio de forma que ele cresça podendo, até, subir de modalidade empresarial. Muitos MEIs chegam ao limite de faturamento da modalidade (R$ 81 mil no ano), mas têm receio de crescer e se formalizar como microempresa (ME). O maior medo é o financeiro, pois enquanto o primeiro modelo tem tributação fixa, por exemplo, o outro tem variáveis, o que faz com que o empreendedor tenha medo de conseguir sustentar o negócio porque ainda segue um modelo tradicional – daí surge à necessidade de inovar.

DIÁRIO – O Voe é um projeto desenvolvido em PG?

PAULO – Sim. Partindo de uma prefeitura o projeto é inovador e pioneiro. Inédito no Paraná, o modelo de aceleradora de negócios foi implantado em poucas cidades do Brasil. Decidimos investir por valorizar os MEIs como a base da nossa economia e analisar que eles não serão os únicos beneficiados, já que com o desenvolvimento e o crescimento desses profissionais eles vão precisar de equipes cada vez maiores, gerando emprego e renda por toda a cidade. Nós, como governo, sabemos que devemos fomentar a cadeia produtiva e oferecer novas oportunidades para impulsionar o desenvolvimento econômico.

 

 

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