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PG quer estender ações por nutrição de qualidade

A prefeitura de Ponta Grossa estipulou como objetivos para os próximos dois anos a realização de ações voltados para melhor qualidade na alimentação da população. Um dos projetos que visa garantir a segurança alimentar a baixo custo é o Sacolão da Família. Lançado no final de 2017, o projeto permitiu a instalação de um contêiner no terminal central de ônibus, onde são vendidas, diariamente, frutas e verduras de qualidade. Banana, batata, repolho, cebola e tomate são os campeões de venda. O local das vendas facilita que os usuários do sistema de transporte público comprem sempre produtos frescos, e em pequena quantidade.

Atendendo mais de mil pessoas diariamente e comercializando cerca de 65 toneladas por mês, a prefeitura estipulou como objetivo, em seu Plano de Metas 2017-2020 no item Abastecimento, estender a realização a outros dois terminais: o de Nova Rússia ainda neste ano, e o de Oficinas em 2020.

Em paralelo, a prefeitura trabalha com a orientação da comunidade para o manuseio correto e a preparação de alimentos. Neste ano, 50 pessoas devem receber cursos ministrados por nutricionistas, que serão ofertados em oficinas, explicando o máximo aproveitamento dos alimentos e os nutrientes disponíveis em cada item. As aulas devem ser oferecidas até o final do ano, assim que for definida a nutricionista responsável. No próximo ano, o número de pessoas atendidas deve ser o dobro. Além disso, o objetivo é capacitar pessoas que possam replicar o ensinamentos obtidos.

 

Atendimento

O PM 2017-2020 mantém como objetivos em 2019 e 2020 o atendimento anual de 45 mil pessoas no programa Mercado da Família, 378 mil refeições servidas no restaurante popular, 1,7 milhões de pães produzidos na Unidade de Produção de Alimentos, 4.731 unidades de produtos ofertados à população com doença celíaca. Neste ano e em 2020, o projeto Vida Saudável deve ofertar 10 mil unidades de pães feitos com farinhas especiais a pessoas com doenças crônicas. Cerca de 132 toneladas de alimentos devem ser fornecidas a 200 entidades. Além disso, feiras itinerantes com ênfase na oferta de raízes, tubérculos, folhas, sucos e vitaminas devem atender 5 mil pessoas neste ano e no próximo.

 

Incentivo à experimentação

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação, inúmeros projetos são trabalhados com os alunos, fortalecendo a importância de alimentação segura e saudável. Além das atividade em sala de aula, o cardápio variado garante 73 mil refeições servidas diariamente, entre café, almoço e lanches aos estudantes da rede municipal. Cerca de 320 merendeiras e auxiliares trabalham para preparar a alimentação.

A nutricionista da SME, Elaine Pupo, destaca que uma face importante do papel da alimentação escolar é que, além de nutrir as crianças e dar condições para a rotina escolar, também incentiva a experimentação. “Atualmente é na escola que algumas delas aprendem a apreciar até o nosso tradicional feijão com arroz, peixes e saladas. Mas outro bom exemplo é a canjica, alimento saudável, rico em cálcio, saboroso. Ele é servido algumas vezes no ano para mostrar aos alunos um alimento da nossa cultura, que está até desaparecendo dos cardápios das famílias”, diz.

 

Poréns…

– A ampliação do projeto Sacolão da Família em outros terminais depende de licitação, e ainda não tem prazo para ocorrer.

– A prefeitura precisa designar uma nutricionista para os cursos de preparação de alimentos. A meta é orientar 50 pessoas neste ano, mas hoje há apenas 30 participantes.

– Também cabe aos pais incentivar os seus filhos a provar diversos alimentos, e a aceitaram a alimentação nas escolas.

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