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PG registra 75 casos graves de acidentes de trabalho em 2018

Em Ponta Grossa, conforme dados do Sistema Nacional de Agravo de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, 75 trabalhadores foram vítimas de acidentes graves de trabalho no ano passado, que são aqueles que geraram internamento, mutilação, esmagamento de membros, politraumatismo ou óbito. Na comparação com 2017 houve um crescimento de 11%, com 67 registros.

Durante o mês de abril, órgãos públicos e instituições engajadas nas questões relativas aos acidentes de trabalho aderem à campanha Abril Verde, uma forma de promover a conscientização sobre a importância da segurança e da saúde do trabalhador brasileiro.

Diante do cenário crescente de acidentes e afastamentos de trabalho, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) criou este mês o Comitê de Estudos Temáticos de Segurança do Trabalho. O Objetivo é implantar um programa de incentivo e promoção da adoção das práticas legais e recomendadas de engenharia de segurança do trabalho.

A criação do comitê foi articulada pelo conselho, entidades de classe, Ministério Público do Trabalho e conselheiros de diversas modalidades que têm especialização na área de segurança do trabalho. “Com o comitê será possível trabalhar pautas mais específicas e as mais urgentes, baseadas nas demandas da sociedade, nos desafios do momento, e interagir com as demais câmaras”, diz o coordenador e conselheiro da Câmara Especializada em Agrimensura e Engenharia de Segurança do Trabalho (Ceast), do Crea-PR, Benedito Alves Junior.

Segundo ele, a criação do comitê se fez necessária diante do aumento no número de acidentes ocupacionais; da alteração nos mecanismos da alíquota de composição do seguro de acidente de trabalho –S.A.T; da grande oferta de cursos de graduação na modalidade Ensino a Distância 100% (EAD), podendo colocar em risco, conforme ele, a qualidade da formação dos profissionais engenheiros de segurança do trabalho.

Canteiro de obras

A maior concentração de acidentes graves de trabalho, em Ponta Grossa, conforme a coordenadora da vigilância sanitária, da prefeitura, Ana Meri Maciel, ocorre nos canteiros de obras. Dentre as ocupações, a de pedreiro aparece com o maior número de vítimas em 2018, com um total de nove casos, seguida de serventes de obras – com oito vítimas graves – e motoristas de caminhão, também com oito registros.

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