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“PG se desponta como um dos principais municípios do Brasil”

O desenvolvimento de Ponta Grossa, nos últimos anos, tem sido visto de diversas frentes, como no ponto de vista econômico, social, produtivo, entre outras áreas. De acordo com o prefeito da cidade, Marcelo Rangel, os bons resultados são frutos de um intenso trabalho realizado em seus dois mandatos à frente da Prefeitura Municipal. Mas ainda há muito trabalho pela frente. O município carece de muitas demandas que têm sido cada vez mais reivindicadas pela população. Nesta entrevista, o prefeito aponta as principais conquistas da maior cidade dos Campos Gerais e revela projetos importantes que poderão ajudar ainda mais no crescimento da cidade. Confira.

Diário dos Campos – Prefeito, em seu segundo mandato como o senhor observa o crescimento de Ponta Grossa nestes últimos anos?

Marcelo Rangel – O crescimento de Ponta Grossa é visível, não só do ponto de vista estrutural, mas também imobiliário, do setor produtivo, industrial, nosso Produto Interno Bruto (PIB), qualidade de vida e avanços econômicos ao longo dos últimos anos. E eu fico muito feliz. Já estou em meu segundo mandato, agora como um homem público mais experiente. Eu me sinto honrado de participar desse momento de transformação histórica no município de Ponta Grossa e acompanhar que os números dessa realidade são muito claros e transparentes. Contra números não há argumentos.

DC – Quais principais frentes foram realizadas para este crescimento?

MR – Acredito que primeiro fazer com que Ponta Grossa saísse das listas vermelhas de inadimplência e, principalmente, como um dos municípios de maior dívida per capita do Brasil. É preciso fazer com que a cidade sempre esteja no azul. O controle administrativo, gestão econômica do município se mostrou eficiente e fez com que Ponta Grossa estendesse a mão para os nossos empresários, para quem quer investir na cidade de Ponta Grossa. E, com isso, a economia aqueceu. Isso faz de Ponta Grossa a cidade que tem maior crescimento virtual do sul do Brasil, o crescimento imobiliário com os grandes arranha-céus fez com que, mesmo no momento de crise, nós mantivéssemos as linhas de trabalho com emprego, segundo o Caged, que favoreceu a vinda de grandes indústrias e também pelo fato da modernização do município estar presente em nossa linha de gestão. Agora estamos trabalhando com gestão tecnológica na Prefeitura e na mobilidade urbana. Trouxemos também investimentos nestas áreas que fizeram com que Ponta Grossa tivesse destaque ainda maior em âmbito nacional.

DC- Quais trabalhos têm sido realizados para que a cidade continue se desenvolvendo?

MR – O principal trabalho é de recuperação econômica, administrativa e de gestão dos nossos recursos, mesmo em momento de crise. O fato hoje de nós termos condições de angariar recursos das diversas fontes de crédito do Brasil, justamente pelo fato de termos nossas certidões em dia. Ponta Grossa também tem uma boa articulação e é respeitada pela sua importância na esfera federal e estadual. E também o fato de trabalharmos com responsabilidade e transparência na gestão pública dos recursos, fazendo com que Ponta Grossa não seja alvo de matérias que possam manchar o nome da cidade com relação à corrupção ou escândalos de desvios.

DC- Ponta Grossa é exemplo para outras cidades do Paraná e, inclusive do Brasil. Em quais áreas o senhor acha que a cidade mais se destaca?

MR – Podemos dizer que nas demandas mais suscetíveis do nosso país, as demandas mais criticadas pela população do Brasil, a cidade de Ponta Grossa teve um grande avanço que é na área de educação e saúde. Em todo o Brasil, o SUS é lembrado como algo ineficiente, onde as pessoas morrem em filas, espera de atendimento em hospitais. E, no caso de Ponta Grossa, quebramos todos esses paradigmas, apresentando crescimento de atendimento em todas essas áreas. O nosso sistema educacional é um verdadeiro orgulho. As nossas escolas são exemplos para o Brasil. Na saúde também. Os números em Ponta Grossa são surpreendentes. Nós tínhamos 93% de índice de preocupação em saúde pública no início da nossa gestão. A saúde era considerada um caos. E no quinto ano, a saúde pública ocupa a terceira posição de índice de preocupação, demonstrando que os ponta-grossenses hoje estão mais preocupados com áreas de lazer, esporte e qualidade de vida.

Prefeito Marcelo Rangel: O controle administrativo, gestão econômica do município se mostrou eficiente e fez com que Ponta Grossa estendesse a mão para os nossos empresários.

DC- Na sua opinião, como será Ponta Grossa nos próximos dez anos?

MR – Será novamente a segunda maior cidade do Paraná. Não tenho dúvidas disso. Ponta Grossa, nesses nos últimos anos, conseguiu superar Maringá na arrecadação do ICMS, que é um grande símbolo de desenvolvimento e prosperidade. E isso demonstra que o nosso programa de desenvolvimento econômico deu certo. Demonstra que a cidade tem um futuro promissor. Tudo que foi construído no nosso mandato será deixado como legado para os próximos prefeitos, que não terão mais problemas com dívidas públicas, em arrecadação, com a falta de recursos e problemas estruturais. Estamos deixando a cidade em um patamar nunca visto em sua história do ponto de vista econômico. E Ponta Grossa se desponta como um dos grandes municípios do Brasil por ter a possibilidade de investimentos acima da média de outros municípios do país.

DC – Mesmo que muito trabalho esteja sendo feito, o que ainda é necessário melhorar na cidade?

MR – O fato de Ponta Grossa, por muitos anos, não ter tido o planejamento adequado para a sua expansão urbana fez com que nos não tivéssemos a infraestrutura necessária em diversos bairros que foram criados sem a atenção mínima. Agora, temos que correr atrás desta estrutura com o que temos hoje. Nós assumimos Ponta Grossa com 51% da cidade com pavimentação, ou seja, 49% não era pavimentada. E hoje, segundo o IBGE, nós estamos ultrapassando 75%. E agora com os investimentos que estamos fazendo, que vão superar os R$ 70 milhões em pavimentação asfáltica. vamos conseguir superar os índices de 90% colocando Ponta Grossa em um novo momento, em um novo patamar, dando mais qualidade de vida aos ponta-grossenses.

DC – Com relação ao desenvolvimento econômico e geração de empregos, existe a previsão da vinda de mais empresas multinacionais para a cidade?

MR – Nós nos estruturamos para isso. A cidade conta hoje com aeroporto e toda grande indústria precisa de logística e mobilidade. O aeroporto é um grande instrumento de atração. Acredito que com o passar dessa crise, nós tenhamos mais anúncios de multinacionais. Nós temos uma grande estrutura educacional com grandes universidades. Temos melhor qualidade na área da educação. Temos estrutura de lazer, shoppings. comércios. Isso é um grande atrativo para que grandes multinacionais e comerciantes se estabeleçam em nossa cidade. Além disso, o potencial de consumo de Ponta Grossa está se elevando acima na média nacional.

DC – Ponta Grossa também é destaque em habitação. Como estão os projetos para a construção de mais casas populares?

MR – Nós nos destacamos tanto, nos primeiros quatro anos de mandato, que todos os recordes foram batidos com a entrega de 7,5 mil moradias. Com isso, o Ministério das Cidades está desenvolvendo novos projetos para Ponta Grossa, principalmente, levando em conta que conseguimos suprir as principais demandas no primeiro mandato. Agora estamos focados na regularização fundiária. Temos cerca de 6 mil famílias que não têm os seus documentos oficiais e a  Prefeitura vai estender a mão para trazer mais segurança jurídica e fazer com que essas pessoas possam realizar o sonho da casa própria. Também vamos anunciar, até o final de setembro, novas casas populares na região do Jardim Ouro Verde e Jardim Boreal. Também vamos trabalhar com a melhor idade. Estamos trabalhando com o primeiro condomínio que irá se chamar Lição de Vida com atendimento médico e assistência social para pessoas acima dos seus 60 anos. Com isso, daremos exemplo ao Paraná e o nosso objetivo é continuar fazendo mais condomínios assim.

DC – E sobre obras importantes, quais são os projetos que sairão ou que já estão saindo do papel?

MR – Teremos um projeto que vai mudar os índices de desenvolvimento da cidade que é o Lago de Olarias e que vai fazer com que Ponta Grossa se desenvolva na região. Também estamos trabalhando com os Parques Lineares, que são áreas que eram da ALL e Rumo. Estamos buscando parcerias para fazer praças ao ar livre e espaços abertos que mudarão o eixo de desenvolvimento para região. Temos ainda a avenida Carlos Cavalcanti que passará por uma das maiores de revitalização de Ponta Grossa. A região do bairro Nova Rússia também terá ligação interbairros. Ainda estamos vendo a possibilidade para o próximo contrato com a concessionária de pedágio a garantia de construção do nosso Arco Norte, que trará um profundo desenvolvimento para Ponta Grossa. O Mercado Municipal também será uma grande obra, juntamente com a Estação Saudade, que tem previsão de inauguração para 15 de setembro de 2019. Outras mudanças também estão previstas como a mudança da sede da Secretaria de Educação, que vai ficar em frente à UEPG e o novo Batalhão da Guarda Municipal ficará no Parque de Olarias.

DC – Para finalizar, que tipo de ações têm sido feitas pela Prefeitura para melhorar a mobilidade urbana da cidade?

MR – Estamos trabalhando com programas ligados a Smart Cities. São softwares específicos com câmeras nos semáforos para que possamos ter mais mobilidade nas ruas mais centrais. Também estão sendo retirados estacionamentos em ruas estreitas e estamos fazendo alterações em vias de grande planejamento com rotatórias que permitem uma vazão maior de veículos. Em 2012, quando fiz minha primeira campanha à Prefeitura, nós tínhamos uma frota em evoluiu. Hoje nós temos um trânsito melhor mesmo com o aumento da frota.

DC – Espaço para informações complementares

MR – O mais importante é que Ponta Grossa dá exemplo na área de gestão administrativa, econômica pela sua transparência e por não termos escândalos que denigrem a imagem dos municípios. A cidade de Ponta Grossa hoje demonstra trabalho, acima de tudo, de respeito aos cidadãos. Ela é uma cidade difícil de ser gerida por ter uma estrutura mais antiga e o planejamento acabou ficando de lado, e também pelo fato de a cidade ter tido uma das maiores dívidas do país. Tudo isso foram desafios que encaramos e superamos. E agora temos a possibilidade de transformarmos os próximos dois anos de mandato como anos históricos, entregando um resultado que, muitas vezes, eram inimagináveis. *

 

 

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