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Polícia age em tempo real contra ameaças em escolas

As forças de segurança estão atentas aos casos envolvendo ameaças em instituições de ensino, registradas nos últimos dias. Ponta Grossa, Jaguariaíva e Guarapuava foram destaque nos noticiários, em situações que exigiram a presença policial, o que ocorreu tão logo os casos vieram ao conhecimento das forças de segurança.

O capitão Saulo Vinicius Hladyszwski, comandante do Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária (Bpec), explica que, mesmo em casos nas quais as ameaças sejam somente virtuais, a resposta virá em tempo real.

“Nesses casos acaba surgindo uma sensação de insegurança nas escolas, e muitas pessoas aproveitam a mídia para aparecer, ou acabam compartilhando mensagens. Mas isso é punível conforme previsto em lei. Todos os casos [de ameaça] estão sendo levados como se fossem verdadeiros, e a responsabilização também. Mesmo se a intenção for fazer uma brincadeira, será tratada como ameaça e apologia ao crime”, explica o capitão.

 

Jaguariaíva

Nesta semana, a comunidade de uma escola em Jaguariaíva se mobilizou e fez manifestação pública pedindo providências, depois que um ex-aluno teria feito ameaças a uma professora via redes sociais. Mais tarde, ele teria ido até a frente da escola, o que fez com que a docente se sentisse em risco real. O caso exigiu a presença da Bpec, que realizou palestras, explicando que todos os componentes da escola podem colaborar para evitar casos de violência.

 

Participação

“A segurança é um dever do estado, mas direito e responsabilidade de todos”, explica Hladyszwski. Nesse sentido, todos foram orientados sobre o papel de cada organismo de segurança e, foi explicado de que maneira a comunidade pode acioná-los e ajudar no trabalho diário. Como medida adicional, a Polícia Civil também emitiu um mandado de prisão ao ex-aluno, em função de processo anterior, mas ele não foi localizado até o fechamento desta edição.

 

Redes sociais

Enquanto a Bpec trabalhava para resolver essa demanda, em Jaguariaíva, surgiu outra também com um adulto que cursava o ensino médio, e que estaria fazendo apologia ao crime, publicando uma foto com arma em seu perfil em rede social. O suspeito foi conduzido à delegacia de Polícia Civil para esclarecimentos, onde foi lavrado o procedimento por apologia ao crime. Ele já está respondendo.

 

Guarapuava

Em Guarapuava, a Polícia Federal também precisou agir, cumprindo mandado de busca e apreensão nesta quinta-feira (21), na residência de um rapaz que publicou vídeo em rede social, onde apareceu invadindo uma escola municipal e obrigando uma criança a jogar videogame cujo enredo continha violência explícita. A PF interviu porque, em outro vídeo, ele teria tentado invadir o sistema da polícia e desafiava as autoridades, o que motivou a apreensão de certa quantidade de maconha na casa do suspeito e de equipamentos eletrônicos, que foi ouvido e liberado, conforme prevê a lei.

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