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Polícia descarta embriaguez como causa em capotamento

A Polícia Civil interrogou, nessa terça-feira (14), o jovem condutor do veículo que capotou na madrugada do último sábado (11), na avenida Monteiro Lobato, em Ponta Grossa. Do acidente resultaram três óbitos. De acordo com a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, que coordena a investigação sobre as circunstâncias do acidente, o relato do rapaz está de acordo com o que foi dito pela outra sobrevivente, uma jovem de aproximadamente 20 anos, e foi colhido logo após ele receber alta do hospital onde estava internado.

“Ele relatou que o grupo teria saído de Castro e vindo a uma boate de Ponta Grossa. No retorno, o proprietário do carro estaria muito embriagado, e resolveram que esse rapaz, agora investigado, iria dirigir o veículo. É importante frisar que, para fins criminais, ele não estava embriagado”, explica Ana Paula. Em razão disso, ele foi autuado pelo crime de triplo homicídio na condução do veículo, na modalidade culposa, quando não há intenção de causar morte.

Segundo a delegada, o teste do etilômetro resultado em 0,23 mg/L, que resulta em infração administrativa, mas não tem implicação criminal. O investigado ainda teria relatado à delegada que conhecia a via, sabia da existência de um radar, e que estaria entre 65 Km/h e 80 Km/h procurando o equipamento quando passou a lombada que, na versão dele, não possui a devida identificação no asfalto.

O rapaz foi ouvido e liberado, devendo responder ao processo em liberdade já que, segundo a delegada, um alvará de soltura foi expedido para ele nessa terça-feira. “Fica o alerta para todos, sobre a importância do uso do cinto de segurança. As duas pessoas que sobreviveram ao acidente estavam usando o cinto”, comentou Ana Paula.

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