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Ponta Grossa bate recorde de exportações de 2020 em maio

O último mês representou uma pequena recuperação no comércio exterior praticado por Ponta Grossa. Maio foi o mês do ano em que a cidade que mais vendeu produtos para outros países, somando US$ 102 milhões. No acumulado do ano as exportações totalizam US$ 388,28 milhões, 27,5% a menos do que nos mesmos primeiros cinco meses de 2019, porém a balança comercial ainda apresenta um saldo positivo, de US$ 193,2 milhões, devido aos US$ 195,08 importados – 5,4% a menos do que no ano passado.

Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Todo o valor movimentado, ou seja, o total de compras e vendas, é 21,4% inferior ao registrado no mesmo período de 2019, somando US$ 583,36 milhões. Com estes resultados, a cidade segue ocupando a quinta colocação entre as maiores exportadoras e também importadoras do estado, sendo 44ª do país no ranking de vendas e 71ª no ranking de compras.

Com as alterações geradas pela pandemia do novo coronavírus a China deixou de ser a maior compradora de produtos ponta-grossenses em 2020, mas segue como o principal país parceiro da cidade nas importações e na movimentação total. Nas exportações, a França foi responsável por 14%, seguida da Coreia do Sul (9,5%) e só então pela China (8,5%). Nas importações, o país oriental foi o que mais vendeu produtos à compradores da maior cidade dos Campos Gerais (16%), seguido da Alemanha (12%) e dos Países Baixos (9,7%). Considerando o saldo da balança comercial, Ponta Grossa mais vendeu do que comprou da França (16%), da Coreia do Sul (12%), da Índia (8,8%) e da Espanha (8,4%).

Produtos

Pelo menos 71,5% dos produtos exportados pela cidade neste ano são provenientes do cultivo de soja, sendo 51% do total no formato de tortas e outros resíduos sólidos gerados na extração do óleo, 12% do óleo e 8,5% do próprio grão, ainda que triturado. Apesar de esta safra ter registrado recorde na produção de soja tanto em todo o Paraná quanto apenas no núcleo regional de Ponta Grossa e o dólar ter sofrido uma grande valorização – o que torna as vendas ao exterior ainda mais lucrativas – apenas o óleo teve aumento nas exportações da cidade (+21%). Os resíduos sólidos reduziram seu valor exportado em 40,8%, uma diferença de -US$ 136 milhões, e a soja, ainda que triturada, registrou -45,4%, uma perda de US$ 27 milhões no acumulado do ano.

Em relação às importações, as máquinas e aparelhos, materiais elétricos e suas partes é a categoria que apresenta maior destaque em 2020, responsável por US$ 35% de todas as compras. Em segundo lugar figuram os produtos das indústrias químicas ou indústrias conexas (19%), onde se destacam adubos e fertilizantes de variados tipos, e em terceiro plásticos, borrachas e derivados, com 12% do total comprado do exterior.

 

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