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Ponta Grossa tem o maior crescimento do interior do estado em exportações

Nos doze meses de 2019 Ponta Grossa exportou mais de US$ 1,18 bilhão – valor que, convertido na média básica da cotação do dólar do último ano (R$ 4), chega a pelo menos R$ 4,72 bilhões. Esse valor é 72,65% maior do que o registrado em 2018, o melhor resultado entre as maiores cidades do interior do estado. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

Enquanto Ponta Grossa teve uma alta de 72,65% nas exportações, Cascavel registrou +37,35%, Maringá +11,56% e Guarapuava +4,13%, enquanto que Londrina sofre uma queda de 25% nas vendas para o exterior. Considerando os valores, Maringá lidera a seleção de municípios com US$ 2 bilhões (11,1% do total estadual), seguida de Ponta Grossa (6,6% do estado), Cascavel, com US$ 507,7 milhões (2,8% do total paranaense), Londrina (US$ 374.53 milhões, 2,1% do Paraná) e Guarapuava (US$ 294,5 milhões, 1,6% do estado).

Na contramão destes resultados, a soma de todas as exportações feitas pelo Paraná baixou quando comparada ao ano anterior: foram US$ 16,23 bilhões, 18,44% a menos do que o valor alcançado em 2018. O estado ocupa a sétima posição no ranking nacional vendas a outros países, respondendo por 7,2% do total brasileiro.

Importações

Nas importações Ponta Grossa teve a menor variação entre as cidades do interior do estado – fator que pode ser considerado positivo levando em conta que, com isso, o saldo da balança comercial tende a crescer. Foram US$ 470,3 milhões comprados de fora do Brasil, apenas 4,44% a mais do que em 2018. Em Londrina a variação foi de 12%, chegando a US$ 593,2 milhões; em Maringá 27,11%, com US$ 289,19 milhões, em Guarapuava 28,47% (US$ 119,58 milhões) e em Cascavel 49,77% (US$ 223,11 milhões). O Paraná totalizou US$ 12,69 bilhões, 2,63% a mais do que no ano anterior, o que o leva a ocupar a quarta colocação entre os estados que mais compram produtos de outros países.

Saldo

Seguindo a tendência das exportações, entre as maiores cidades do interior do estado a única que registrou um déficit no saldo do comércio exterior – ou seja, comprou mais do que vendeu – foi Londrina, com US$ -218,76 milhões. O maior resultado da balança comercial é verificado em Maringá (US$ 1,71 bilhão), seguida de Ponta Grossa (US$ 713,41 milhões), Cascavel (US$ 284,65 milhões) e Guarapuava (US$ 174,94 milhões). O Paraná fechou o ano com um superávit de US$ 3,53 bilhões.

 

Soja é responsável por 77,9% das vendas ponta-grossenses

A soja é o principal produto exportado por Ponta Grossa. Somando os resíduos sólidos da extração do seu óleo, o grão, mesmo que triturado e o óleo e suas respectivas fracções alcançou-se a marca de US$ 921,91 milhões, 77,9% de todo o valor vendido a outros países em 2019. Apenas os resíduos sólidos tiveram seu valor de venda mais do que duplicado de 2018 para 2019, variando 247,4%.

Já o maior investimento total feito pelos importadores da cidade foi nos adubos, responsáveis por pelo menos 18% de todo o valor comprado do exterior.

O ponto em comum é que tanto na entrada quanto saída de produtos da cidade com o exterior o principal parceiro comercial é a China, que comprou 19% do valor total exportado por Ponta Grossa (71,8% a mais do que em 2018) e vendeu 17% do montante de importação (4,3% a mais do que em 2018).

 

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