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“Precisamos enxugar a máquina do Estado”, defende Osmar Dias

O pré-candidato ao governo do Estado, Osmar Dias (PDT), cumpriu agenda em Ponta Grossa nesta sexta-feira (22), onde se reuniu com lideranças para discutir propostas que integrarão seu plano de governo para o Estado. Acompanhado pelo deputado estadual e pré-candidato a deputado federal, Marcio Pauliki (SD),  o empresário Roberto Mongruel e o vereador Jorge da Farmácia (PDT), Osmar visitou o Diário dos Campos e falou sobre os planos para o Paraná e os desafios que o próximo gestor terá pela frente.

Para ele, é fundamental enxugar a máquina do Estado. "O Paraná não aguenta mais pagar imposto para bancar a ineficiência do governo. E com isso, vem a questão da nomeação de pessoas com qualificação técnica e não apadrinhados políticos. Esta é a grande diferença do modelo que quero implantar para o modelo que funciona hoje", frisa.

Outra prioridade apontada pelo pré-candidato é a segurança pública. "Estamos no limite. São 11.400 presos em delegacia, 270 cidades sem delegados, delegados que cuidam de até 13 cidades e baixíssimo investimento em inteligência da polícia – o que envolve equipamentos e treinamento", aponta.

Outra prioridade deve ser a descentralização das companhias da Polícia Militar. Neste sentido, ele defende a criação, por exemplo, da Companhia Independente da PM em Castro. "Isso é necessário e será nossa prioridade também", aponta.

Para ele, a questão de segurança está diretamente atrelada aos investimentos na educação. "A educação não pode ser tratada como mais uma obrigação do Estado, mas como grande prioridade, para evitar ter que construir presídio", aponta o pré-candidato, destacando que o objetivo é unir ensino médio com profissionalização dos jovens.

Osmar defende ainda a revisão da tarifa de água e critica o  aumento de 15% na tarifa de energia elétrica distribuída pela Copel a partir de domingo (24). "Não dá para continuar assim. Aumenta a energia pela incompetência de gestão e aí precisa aumentar a tarifa para não quebrar a empresa", opina.

Na vida pública há quase três décadas, Osmar já foi senador e vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas, no Banco do Brasil, secretário estadual de Agricultura. Em 2018, deve disputar a terceira eleição ao governo do Estado. O que o levou se pré-candidatar ao governo, segundo ele, foi a "tristeza de ver a classe política tão desacreditada". "Não é hora de brincadeira, nem de aventura na política. Estou me colocando à disposição para dar um rumo na gestão do Estado", completa. Osmar Dias afirma que apenas durante as convenções é que deve ser definido o nome de quem deve ser o candidato a vice-governador ao lado dele.

Demandas para a região

Sobre as propostas específicas para Ponta Grossa e a região dos Campos Gerais, Marcio Pauliki, um dos responsáveis por elaborar o plano de governo de Osmar, ressalta que entre as propostas estão a descentralização da Polícia Científica e do atendimento do IML, descentralização da 13ª Subdivisão Policial "Também queremos priorizar demandas como a implantação dos distritos industriais regionais, a implantação de uma unidade do Ceasa nos Campos Gerais e outra no Norte Pioneiro, além da implantação de Colégios Militares", frisa. Ele destaca ainda a proposta de implantação de um hospital geriátrico dos Campos Gerais, que seria em Ponta Grossa. "O plano de governo deve ainda abranger pavimentação de estradas rurais e capacitação dos jovens para o primeiro emprego", frisa.

No sábado (23), Osmar e Pauliki estarão reunidos  com lideranças nas cidades de Prudentópolis e Irati.

Fim dos contratos do pedágio

Sobre os contratos com as concessionárias de pedágio do Paraná, que encerram em 2021, Osmar Dias destaca que a principal cobrança do próximo governo deve ser para que as empresas entreguem as obras firmadas em contrato.

"São obras que em 21 anos não aconteceram. As empresas ganharam muito dinheiro neste período e deixaram de realizar diversas ações. Quero promover licitação e não renovação dos contratos", frisa Osmar. "Não só em relação aos pedágios, mas quero passar a limpo todos os contratos com o Estado", finaliza.  

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