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População pede rigor em fiscalização de passeios

Moradores da região do bairro Ronda pedem solução para um problema antigo, que não ocorre só nessa região de Ponta Grossa: a falta de conservação de passeios. Além de muitas calçadas estarem quebradas, ainda é preciso conviver com o mato que avança a partir de imóveis sem uso.

Ceni do Rocio da Silva Rodrigues torce para que alguma providência seja tomada na rua Baltazar Lisboa, onde as crianças saem do Cmei Profª Cândida Leonor Miranda e são obrigadas a se arriscar junto com os carros. “Já estava assim ano passado. Com mato e carro é bem difícil passar por aqui”, diz Ceni, tentando proteger sua filha de quatro anos dos carros que passam ao lado.

A prefeitura de Ponta Grossa acredita que alguns esforços vêm sendo adotados no sentido de aumentar o rigor na fiscalização das irregularidades. O município informou que quase dobrou o número de fiscais de calçadas. Enquanto em 2017 a equipe era formada por quatro pessoas, em 2018 a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Planejamento (Smip) incluiu três outros profissionais.

Esses profissionais, vinculados ao departamento de Urbanismo, são direcionados apenas a essa atividade e, de acordo com a prefeitura, possuem veículos próprios para a fiscalização, além de contarem com a possibilidade de acionamento da central de veículos, caso seja necessário fazer uso de outros carros.

Segundo a assessoria de imprensa da Smip, foram registradas 250 notificações no ano passado. Com as mudanças na fiscalização, existe a expectativa de que o número de notificações possa dobrar. A Câmara Municipal também analisa um projeto de lei para tornar mais rigorosas as punições aos infratores.

Na maioria das situações, os problemas são identificados a partir de denúncias. O sistema 156, implantado no ano passado, também deu mais agilidade na abertura de protocolos que apontam a necessidade de uma visita do fiscal.

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