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Prefeitura de PG zera fila de espera em ortopedia

Apesar da saúde especializada ser de responsabilidade do Estado, as cidades também acabam acumulando serviços nesta área. Em 2017 constatou-se que 80,8% da fila de espera em Ponta Grossa concentrava-se em seis especialidades médicas: ortopedia, oftalmologia, dermatologia, neurologia, cardiologia e otorrinolaringologia. Em um esforço para corrigir o problema, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) implantou o Complexo Regulador no ano passado e ele já trouxe resultado. De acordo com a FMS, a cidade já não possui fila de espera na especialidade ortopédica, conseguindo zerar cerca de três mil pacientes que aguardavam atendimento.

“Os valores da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) estão congelados há mais de 15 anos e os recursos que são transferidos pelos Estados são insuficientes para que os municípios possam contratar profissionais e serviços para oferecer essas consultas. Nós precisávamos intervir”, diz a presidente da FMS, Angela Pompeu.

Para ativar o Complexo Regulador foram nomeados diversos profissionais médicos e de outras especialidades ligadas à área da saúde. Junto a isso foram elaborados protocolos clínicos que norteiam os profissionais que atuam na atenção básica, direcionando os pacientes que devem ou não ser encaminhados para as especialidades médicas. Tudo com base nos protocolos clínicos.

“Todos os encaminhamentos das UBS passam pelo Complexo Regulador, que avalia a real necessidade da solicitação e os critérios de classificação de risco, mostrando quais pacientes devem ser atendidos primeiro. A listagem não segue apenas ordem cronológicas, mas também de prioridade clínica”, destaca o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Saúde, Robson Xavier.

 

Atenção básica

A partir disso, muitos pacientes puderam ser atendidos por profissionais capacitados nas UBS, e por fisioterapeutas. Atualmente, 20 profissionais compõem o Complexo Regulador. Com esta equipe a FMS concluiu que o tempo de espera reduziu, pois o indivíduo é atendido por um fisioterapeuta, no máximo, em 10 dias nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), dependendo da gravidade é atendido em menos tempo, e em menos de 15 dias o paciente passa por um profissional de ortopedia. A meta é reduzir a fila em outras especialidades em 2019.

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