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Prefeitura de Ponta Grossa alega estar pronta para receber leitos no HC, mas não há data definida

O prazo para a transferência da maternidade do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG) para o Hospital da Criança (HC) ainda é um impasse, principalmente, após os pedidos de adequações no HC, exigidos pela Vigilância Sanitária estadual e municipal, para receber os leitos.

Na última terça-feira (23), a Universidade Estadual de Ponta Grossa informou que todas as adequações que constam no relatório técnico devem demandar mais de três meses de trabalho, fator que atrasaria ainda mais a instalação dos 35 novos leitos clínicos e das 10 novas UTI’s na ala Covid-19 do HURCG, que depende da liberação do espaço, a partir da transferência da maternidade.

A prefeitura, no entanto, afirmou que o HC está preparado para receber os leitos, mas que é necessário a elaboração de um plano de ação, por parte dos técnicos da UEPG, para que a transferência ocorra ao mesmo tempo das adequações.

Lembrando ainda que, no dia 23 de abril, o governador Ratinho Júnior visitou Ponta Grossa e autorizou repasse de R$ 13,8 milhões para a transferência dos serviços da Unidade de Terapia Intensiva Infantil, UTI Neonatal e Serviço de Cirurgia Pediátrica de Emergência do HU para o Hospital da Criança verba que, segundo a UEPG, ainda não chegou à instituição.

Por conta de todas estas questões, a reportagem do Diário dos Campos voltou a questionar a prefeitura, Hospital Universitário/UEPG e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) sobre prazos de quando acontecerão estas adequações e efetivamente a transferência da maternidade, anunciada há 60 dias. Confira as perguntas do DC e as repostas dos entrevistados.

A Universidade Estadual de Ponta Grossa divulgou informações de que o repasse de R$ 13,8 milhões para que o Hospital Universitário pudesse realizar a transferência da maternidade para o Hospital da Criança, viabilizando assim a ampliação dos leitos covid-19, ainda não foi realizado. Então, por qual motivo esse repasse ainda não aconteceu, visto que o convênio para este repasse aconteceu há cerca de 60 dias?

Resposta da Sesa: Conforme conversamos ontem, sobre as adequações exigidas pela Vigilância Sanitária, o repasse só pode ser realizado após a realização de tudo o que foi solicitado.

Resposta do HU/UEPG: Os repasses são feitos na forma de orçamento. Está tudo programado e, em breve, pode ser disponibilizado.

A Prefeitura informou que os responsáveis técnicos da UEPG dariam um retorno, na tarde de ontem (23), sobre as adequações requeridas no relatório da Vigilância Sanitária. Com base nesta informação, gostaria de saber se já houve esse posicionamento e o que ficou definido.

Resposta da prefeitura: Tanto a Vigilância Sanitária do Município quanto a do Estado apontaram não conformidades e sugeriram aos responsáveis técnicos da engenharia do Hospital Universitário Regional a necessidade de adequações, que podem ser promovidas através de um plano de ação, com prazo agendado, sem impedir o processo de transferência.

E qual a previsão, uma data precisa, de quando acontecerá a transferência da maternidade?

Resposta da prefeitura: Com relação a data precisa da transferência, o Município está preparado para receber a transição, no entanto, quem pode informar é a administração do Hospital Universitário Regional.

Resposta do HU/UEPG: A transferência depende da liberação da Vigilância Sanitária, então não há uma data específica.

Os equipamentos para a implantação dos outros 35 leitos clínicos e 10 leitos de UTI para a Covid-19 já chegaram no HU?

Resposta do HU/UEPG: Ainda não chegaram. Quando houver a indicação de estarmos em outra fase do plano de ação, a Secretaria Estadual de Saúde poderá enviar novos equipamentos.

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