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Prefeitura de Ponta Grossa irá propor área de segurança para aeroporto

O prefeito Marcelo Rangel disse, na manhã dessa sexta-feira (26), em relação à mudança de zoneamento no entorno do Aeroporto Santana, em Ponta Grossa, no Paraná. Segundo ele, a prefeitura irá encaminhar um projeto de lei à Câmara Municipal prevendo a criação de um cinturão de segurança para a aproximação de aeronaves.

A informação foi dada após a manifestação de entidades preocupadas com a possibilidade de a construção de imóveis residenciais na localidade vir a prejudicar o projeto de expansão e uso do aeroporto e o funcionamento de empresas no Distrito Industrial Cyro Martins. O tema foi apresentado em reportagens – e até mesmo em editorial – publicadas pelo DC nos últimos dias, dando conta de que cerca de mil casas poderiam ser erguidas no local.

Rangel afirmou que a mudança de zoneamento na área partiu do Conselho Municipal da Cidade, e não do prefeito, e que a aprovação é feita pelo poder legislativo, através dos vereadores. Embora o prefeito não tenha vetado o projeto – o que poderia ter feito durante o trâmite – ele garantiu que não haverá prejuízo às operações do aeroporto.

“Ninguém, nem nada vai prejudicar nosso aeroporto. Não vamos deixar que construam prédio para prejudicar o aeroporto. É impossível fazer prédio ou construir indústria com torre enorme para os aviões não descerem”, disse, revelando que enviará o PL do cinturão de segurança à Câmara.

 

Restrições

Mais tarde, a prefeitura informou que o PL deve ser enviado na próxima semana, e que o texto deve proibir qualquer emissão de alvarás de construção no cone de aproximação, de transição e amortecimento para pousos de aeronaves e decolagens. É a proteção definitiva para que nosso aeroporto, mesmo com o passar do anos, nas próximas administrações terá a proteção devida para futuras construções que possam impedir ou prejudicar o funcionamento regular do nosso aeroporto”, comentou, destacando a previsão de investimento de R$ 35 milhões em ampliação do aeroporto, em parceria com o governo federal.

 

Em defesa

O prefeito acrescentou que considera o aeroporto a maior conquista para a indústria e setor produtivo no município, e disse que ninguém na cidade defende mais o aeroporto do que ele. “Nunca investiram no aeroporto e, pelo contrário, queriam fechá-lo. Diziam que não ia funcionar nunca, porque estamos a 100 quilômetros de Curitiba. Me xingaram quando comecei a investir no aeroporto”, comentou, recomendando aos que são contrários à mudança de zoneamento que contatem os vereadores, e questionando por que essas mesmas pessoas não acompanharam a tramitação do projeto, que agora já se tornou a lei 13.726/20. A lei em questão altera de zona industrial para zona residencial (ZR-2) áreas situadas no Horto Florestal do Cará-Cará, próximo ao Distrito Industrial, perto da Cervejaria Heineken e Aeroporto Sant’Ana.

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