As comunidades rurais da Serrinha e Campina, na região do Catanduvas, a partir de 2018 serão abastecidas com água tratada. Ao todo 168 famílias serão contempladas com a instalação do sistema de Abastecimento de Água. Na última segunda-feira (20) foi realizada reunião para apresentar aos moradores o novo sistema. A engenheira civil do setor de saneamento rural da Sanepar, Rafaela Simionatto Kahl Santos, apresentou o projeto.
O projeto será desenvolvido em parceria entre a Prefeitura de Carambeí, Sanepar e comunidade. O município cederá o maquinário necessário para construção da rede. A Sanepar elaborou os projetos, prestará orientação técnica e fornecerá os materiais hidráulicos, e a comunidade vai colaborar com a mão de obra. O investimento é de aproximadamente R$ 200 mil, sendo R$ 115 mil da Prefeitura e R$ 85 mil pela Sanepar. A comunidade já dispõe de um poço artesiano de 225 metros com vazão de 20.00 m³/h que será utilizado para o abastecimento, onde será instalada uma bomba a 48 metros de profundidade e a água será tratada através da desinfecção por aplicação de hidroclorato de sódio.
A Sanepar vai disponibilizar para a comunidade em torno de cinco mil metros de tubos PVC, cinco mil metros de ramais e nove quilômetros de tubulação para interligar todos os pontos de distribuição. Os custos para manutenção da rede de abastecimento e tratamento serão de responsabilidade de uma associação que deverá ser criada nas próximas semanas com o apoio e orientação da Prefeitura e Sanepar.
A engenheira da Sanepar destaca que o novo sistema vai beneficiar os moradores que serão abastecidos com água de qualidade. "Esse projeto é desenvolvido há alguns anos pela Sanepar em comunidades rurais do Paraná, ele foi criado para melhor atender a população rural e proporcionar acesso à água tratada e ofertar melhores condições de vida," ressalta.
O próximo passo será a criação da associação que vai gerir a rede de abastecimento. A diretoria será definida pela comunidade com apoio de um assistente social da Sanepar, que vai auxiliar na elaboração do estatuto, além da definição de um representante das comunidades que ficará responsável pelo funcionamento e operacionalização do sistema de tratamento. A previsão para o início das obras é janeiro de 2018.
