A Corrida Internacional de São Silvestre é a principal modalidade de rua na América Latina e trata-se de uma prova que exige muito dos participantes, desde os amadores até os profissionais. O percurso de 15 quilômetros apresenta pontos críticos no trajeto. Mas, para grande maioria dos participantes, chegar em primeiro pouco importa.
Assim foi a participação dos ponta-grossenses nesta que foi a 92ª edição da prova. Atletas dos grupos Corre PG e Penélopes cumpriram o objetivo principal, que era o de cumprir todo o trajeto, que apresentas trechos com alto grau de dificuldade, como a temida subida da Brigadeiro, na capital paulista. Após a viagem a São Paulo, a semana foi de muita comemoração nos encontros diários deles para correr pelas ruas da cidade.
Entre eles, marcaram presença na prova Sarah Velasco, Cleison Emidio de Souza, Sandra Mara Baié, Marcos Paulo Penteado, Jhonnatan Lopes, Marcos e Ana Jacó, do Grupo Corre PG.
Foi algo fantástico. Correr uma prova como a São Silvestre é uma experiência inesquecível e melhor ainda é poder concluir a prova, disse Marcos Jacó. No mesmo embalo, Sandra Baié disse que a expectativa era se iria conseguir realizar o percurso, mas o objetivo maior, terminar a prova sem problemas. A emoção foi demais, corri mais ou menos uns dois quilômetros arrepiada. O povo incentiva a galera, foi demais, e o objetivo alcançado! Fizemos em grupo, fomos parceiros do começo ao fim da prova, conta Sandra.
Contudo, há entre os participantes ponta-grossenses aqueles que encaram a prova como mais seriedade no sentido competitivo, como é o caso do atleta Marcos Bueno de Freitas. Ele terminou a prova na 167ª posição, entre os 30 mil corredores. O tempo dele foi de 1 hora e 18 segundos. De acordo com o atleta, de 35 anos, que já concluiu a prova com tempo menor, a meta é melhorar cada vez mais.