O Procon Ponta Grossa, órgão da Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública, realizou pesquisa comparativa de preços de produtos para ceia de natal. A coleta de preços foi desenvolvida entre os dias 5 e 8 de dezembro de 2017 nas três maiores redes de supermercados de Ponta Grossa.
De acordo com o coordenador-executivo do Procon, Edgar Hampf, foram comparados os preços de carnes, panettones, bebidas e outros itens típicos da época, totalizando 129 itens, sendo consideradas para o levantamento marcas pré-definidas. Só fizeram parte da comparação os itens comercializados em no mínimo dois dos estabelecimentos visitados.
As variações de preços constatadas referem-se ao período em que foi realizada a coleta, destaca o coordenador: “portanto, os preços atualmente praticados podem ser diferentes e estão sujeitos à alteração conforme a data da compra, inclusive por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções”. Além disso, reforça, lojas da mesma rede podem praticar preços diferenciados. “Também por isso, o consumidor deve ficar atento e pesquisar sempre antes de comprar. A economia com essa prática pode ser bastante significativa”, explica Edgar Hampf.
O objetivo da pesquisa, informa o coordenador do Procon, é oferecer uma referência ao consumidor através dos preços médios obtidos dentro da amostra pesquisada.
As maiores diferenças* de preço constatadas foram:
*(variação acima de 50%)
– Espumante Vinho Prosecco, marca Salton, variação de 57%:
– Lombo Temperado kg, marca Seara, variação de 85 %:
– Tender Semi Desossado kg, marca Sadia, variação de 85 %:
– Lentilha 500g, marca Yoki, variação de 93 %:
– Panettone Frutas 1kg, marca Casa Suiça, variação de 133%:
– Panettone Chocolate 500g, marca Arcor, variação de 127%:
Em assim sendo, o Procon insiste: o consumidor deve efetuar uma cuidadosa pesquisa de preços, avaliando sempre a relação preço x qualidade. Além disso, deve ficar atento às informações contidas nos rótulos, como peso, data de fabricação, prazo de validade e condições de conservação.
No caso dos produtos importados, prossegue o coordenador, as informações do rótulo devem estar traduzidas para a língua portuguesa. É também importante, conforme o coordenador do Procon, analisar a relação custo/benefício em cada compra, levando em consideração, por exemplo, os custos do deslocamento no caso de estabelecimentos que estão apresentando produtos mais baratos que da sua região em que o consumidor reside. Por fim, o consumidor deve sempre exigir a nota fiscal no ato da compra, pois esse documento é imprescindível em caso de reclamações.