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Programa da Copel substituirá lâmpadas fluorescentes da UEPG por led

A Universidade Estadual de Ponta Grossa foi contemplada pelo  Programa de Eficiência Energética da Copel, que beneficia instituições públicas do Paraná. O projeto apresentado à Companhia prevê remoção de cerca de 8 mil reatores  e substituição de 18 mil lâmpadas fluorescentes por outras de led.

O projeto tem como objetivo tornar mais eficiente o consumo de energia elétrica do sistema de iluminação da instituição e reduzir gastos. De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a lâmpada LED é mais econômica porque sua eficiência luminosa é maior , gastando menos energia para gerar a mesma iluminação. As lâmpadas de led podem durar, dependendo do modelo, é quatro vezes mais eficiente do que as fluorescentes. Pelo projeto apresentado para a Copel, as trocas acontecerão nos blocos dos campi Uvaranas e Central e em passarelas.

Eduardo Pereira, prefeito do campus, esclarece que o projeto foi fruto de um trabalho de equipe, iniciado tão logo a atual gestão assumiu a reitoria, em setembro de 2018. “A substituição das atuais lâmpadas por lâmpadas Led mais eficientes e duráveis terá impacto direto na seção de manutenção pois esta atividade é um dos serviços de maior demanda”, explica Pereira.

A análise do sistema de iluminação da UEPG foi feita pela Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) e mapeou as tecnologias existentes, a quantidade de lâmpadas e reatores, o consumo por ambiente, além dos modelos e características técnicas do sistema. Uma análise preliminar apresentou as possibilidades de economia de energia para o sistema de iluminação, descrevendo sua situação atual e a proposta de melhoria.

Com base nestas análises, foi apresentada estimativa de economia de energia, conforme metodologia proposta pelo Programa de Eficiência Energética fomentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e realizado pela Copel Distribuição. O levantamento contabilizou a existência de 16.374 lâmpadas para troca e 8.313 reatores.

A diretora de planejamento físico da Proplan, Nisiane Madalozzo, indica a importância do projeto da UEPG ter sido selecionado. “Além da melhora significativa na qualidade da iluminação dos ambientes, a gestão das luminárias e lâmpadas será facilitada, pois, a partir de agora a Universidade terá um cadastro mais claro e uniforme das datas de instalação das mesmas”, completa.

O projeto se divide em sete etapas. A primeira, o diagnóstico energético, já foi realizada em outubro de 2018. As próximas etapas são medição do sistema atual; compra do material; substituição das lâmpadas fluorescentes pelas lâmpadas LED; descarte do material não eficiente, medição do sistema proposto e treinamentos em eficiência energética para o público da universidade.

De acordo com o diretor de obras Elias Pereira, os próximos passos para a realização das trocas dependem das outras etapas do edital. Estima-se que no segundo semestre a execução seja iniciada. A partir da troca, a universidade poderá contabilizar a economia financeira e energética, mas Pereira adianta que os números serão expressivos.

Outro benefício que o diretor aponta é a agilidade dos atendimentos. “Como a durabilidade das lâmpadas LED é muito superior às atuais, imaginamos que os atendimentos serão mais rápidos. Poderemos dar mais atenção a outras demandas como a iluminação externa”, ressalta.

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