em

Programa de cultivo de grãos e pastagens é renovado

No último dia 11, ocorreu a assinatura do termo de cooperação técnica para a continuidade no Paraná, do ‘Programa milho, feijão e pastagens’ após a colheita do tabaco.

O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, lembrou que o programa de fomento à diversificação apresenta vantagens para os produtores, como melhor utilização dos recursos da propriedade e, consequentemente, incremento na renda do produtor. Ele também enfatizou que as parcerias com outras entidades e com o governo paranaense são importantes para maximizar os resultados do programa e atingir o objetivo de agregação de renda através da segunda colheita anual, com a semeadura de grãos e pastagens após a colheita do tabaco. Por sua vez, o secretário paranaense da Agricultura e do Abastecimento, George Hiraiwa, destacou a importância da assinatura do convênio entre as entidades.

Os levantamentos realizados pelo SindiTabaco mostraram que em 2018, no Paraná, foram cultivados na resteva do tabaco, 11.273 hectares de milho e 8.185 hectares de feijão. Com produtividade média do milho estimada em 7,8 toneladas por hectare, o volume chegou a 87.929 toneladas e, com preço médio de R$ 485,00 por tonelada, o total da safrinha paranaense foi estimada em R$ 42,2 milhões.

Em relação ao feijão, com produtividade estimada em duas toneladas por hectare e safra de 16.370 toneladas ao preço médio de R$ 1.830 por tonelada, a safra foi estimada em R$ 29,9 milhões. Além disso, 10 mil hectares foram utilizados para pastagens e 6.044 hectares plantados com soja, com possibilidade de rendimento de R$ 22,9 milhões. O Paraná possui 29.840 produtores de tabaco, que na safra 2017/2018 produziram 137.254 toneladas de tabaco.

11.273 hectares de milho foram cultivados após a colheita do tabaco (foto: divulgação)

 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.