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Prolar planeja mais 1,5 mil moradias para Ponta Grossa

A Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) planeja trazer mais 1,5 mil moradias para Ponta Grossa, através do programa do governo federal Minha Casa Minha Vida (MCMV), que serão construídas através dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), tendo a Caixa Econômica Federal como agente financeiro.

O presidente da Prolar, Dino Schrutt, explica que são três projetos de empreendimentos que seguem em fase de aprovação em Brasília e que devem ser aprovados até o final de outubro. "Juntos, estes empreendimentos vão somar 1,5 mil moradias que serão voltadas para famílias que se enquadram na Faixa 1,5 e Faixa 2, do programa MCMV, com renda bruta mensal entre R$ 1,3 mil a R$ 2,5 mil", explica.

Schrutt não especificou detalhes dos projetos, como investimentos e locais onde as moradias serão construídas, mas adiantou que empreendimentos como estes representam estratégias alternativas para manter a reposição de unidades no mercado beneficiando, ainda, as famílias cadastradas.  

"Apesar do público baixa renda estar sendo o mais impactado pela retração de recursos do Governo Federal, o Fundo de Garantia não parou. Com a criação da Faixa 1,5 em março, estamos trabalhando a nossa demanda em cima disso, qualificando as famílias que estão no nosso cadastro para se adequarem a esse perfil", disse o presidente da Prolar.

Outra novidade também adiantada por Dino é de que, nos próximos 60 dias, o governo federal deverá anunciar que as companhias como Prolar, Cohapar, entre outras, poderão se tornar entidades promotoras de obras, com participação direta. "Ou seja, o FGTS vai entrar com 100% dos recursos participando juntamente com as companhias", informou.

O financiamento dos imóveis para as famílias também permanece o mesmo, com taxas de juros que variam de 4% a 5% por ano, e financiamento de 30 anos.

Recadastramento

O presidente da Prolar reforça a importância de realizar e manter atualizado o cadastro junto à Companhia de Habitação para que as famílias possam se beneficiar conforme as novas oportunidades de financiamento. 

"Essa parte de dados que estamos atualizando é justamente para fomentar os empreendimentos em Ponta Grossa, em fase de contratação e de obras, com recursos do FGTS.  Como o orçamento Geral da União teve um contingenciamento para o baixa renda, a Prolar está trabalhando com empreendimentos para famílias com renda bruta mensal a partir de R$ 1 mil", diz. Mais informações sobre o recadastramento podem ser obtidas no endereço http://prolarpmpg.com.br/.

Boreal II

Um dos empreendimentos, em fase inicial de construção em Ponta Grossa, voltado para as famílias faixas 1,5 e 2 do Programa MCMV, é o conjunto Boreal II, localizado próximo à Vila Borato, ao lado do Boreal I, que está sendo financiado 100% com recursos do FGTS.

O investimento no residencial soma cerca de R$ 35 milhões com a construção de 260 casas individuais e lotes de 200 metros quadrados. O valor de cada casa é de R$112 mil já com a documentação inclusa. "O primeiro módulo da construção começará no início de outubro", disse o presidente da Prolar.

Convênios da Prolar com construtoras reaquecem o mercado

A Prolar tem realizado convênios com construtoras da cidade com o objetivo de fomentar ainda mais o mercado imobiliário na cidade. "Alguns empreendimentos estão fazendo convênio junto à Prolar. Nós fomentamos alguns processos nossos que estão em andamento, ou seja, encaminhamos famílias já cadastradas, e fornecemos para as empresas para que elas possam acelerar as construções e, dessa forma, possam produzir sempre", explica Dino.

Conveniadas à Prolar, com recursos do FGTS, existem cerca de cinco empreendimentos que estão em fase de construção na cidade, que variam entre apartamentos e residências.

O presidente da Prolar vê com otimismo a possibilidade dos convênios. "É preciso reaquecer o mercado imobiliário. Os municípios sempre ficam com a expectativa de contratação de unidades habitacionais e, diante desse momento de contenção, estamos buscando alternativas. Trazemos então a iniciativa privada produzindo e nós entramos com a demanda", destaca.

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