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Protesto marca revolta de familiares após morte de motoboy

Familiares e amigos do motoboy Myke Stresse, morto a tiros no dia 9 de março, em Ponta Grossa, realizaram uma passeata na manhã de sexta-feira (16) para cobrar por justiça e soluções para o Instituto Médico Legal (IML). O crime aconteceu por volta das duas horas da manhã, na avenida Carlos Cavalcanti.

A vítima estaria em um bar com os amigos e ao deixar o local foi atingida por um tiro no tórax e caiu com a moto. Os colegas do rapaz tentaram socorrê-lo, mas ele não resistiu e morreu. Momentos após o crime, o IML foi acionado para recolher o corpo. No entanto, por falta de equipes disponíveis, a vítima só foi encaminhada à sede do órgão após oito horas. O fato gerou muita revolta entre a família.

Uma semana após o crime, parentes e amigos se reuniram na avenida Carlos Cavalcanti, local onde houve o assassinato, e seguiram em passeata até a sede do IML. Faixas e cartazes mostravam a indignação por conta da demora no recolhimento do corpo, além de pedir agilidade na prisão dos autores. De acordo com a Polícia Civil, um inquérito já foi instaurado e testemunhas estão sendo ouvidas.

Retorno

Em nota, a Polícia Científica informou que foi criado um grupo de trabalho para evitar a demora no atendimento de todas as unidades do Paraná. Com relação à contratação de novos profissionais, a nota informou que a questão é verificada constantemente pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária, em conjunto com outras secretarias envolvidas.

"A liberação de contratações passa pelo Comitê de Política Salarial do Governo do Estado, formado pelas secretarias da Fazenda, Administração, Planejamento, Controladoria Geral e PGE. Na última semana foi autorizada a nomeação de novos médicos-legistas, destes, alguns serão designados para Ponta Grossa", garantiu o órgão.

Faixas mostravam a indignação por conta da demora no recolhimento do corpo da vítima. (Foto: Priscila Koteski/Divulgação)

 

 

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