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PT Ponta Grossa organiza caravana em defesa de Lula 

O Diretório do PT em Ponta Grossa organiza uma comitiva com destino a Porto Alegre na próxima semana, para acompanhar o julgamento de recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). 
A presidente do diretório do PT em Ponta Grossa, Roselia de Lourdes Ribeiro, explica que um ônibus sairá de Ponta Grossa na segunda-feira (22), às 18 horas, levando 42 pessoas de Ponta Grossa e região rumo à capital do Rio Grande do Sul. Ainda na terça-feira (23), o grupo participa de uma série de atividades, que incluem encontro com a ex-presidente Dilma Rousseff na Assembleia Legislativa do Estado no período da manhã e ações com a juventude do partido à tarde. 
Na quarta-feira (24), dia do julgamento, o grupo deve fazer manifestações nas regiões próximas ao TRF4, em defesa do ex-presidente. Na data, a 8ª Turma do tribunal vai julgar a apelação de Lula contra a sentença do juiz federal Sérgio Moro no caso do triplex do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP). “As mobilizações serão em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato a presidente”, desta Roselia, ressaltando que, independente do resultado do julgamento, no dia 25 o diretório nacional do PT deve anunciar Lula como pré-candidato a presidente da República. 

Entenda
A 8ª Turma do tribunal é a responsável pelos recursos da Operação Lava Jato na segunda instância da Justiça Federal. O relator da apelação é o desembargador João Pedro Gebran Neto. O colegiado também é composto pelos desembargadores Leandro Paulsen e Victor Laus. Em julho do ano passado, Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Na segunda instância, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o aumento da pena do ex-presidente. A acusação sustenta que Lula deve responder separadamente a cada acusação de corrupção que consta da sentença de Moro. Na sentença, Moro entendeu que as reformas executadas no apartamento pela empresa OAS provam que o imóvel era destinado ao ex-presidente. Além disso, o juiz entendeu que os recursos usados pela empreiteira foram desviados da Petrobras.
Na apelação, a defesa de Lula sustenta que a análise de Moro foi “parcial e facciosa” e “descoberta de qualquer elemento probatório idôneo”. Para os defensores do ex-presidente, o magistrado teria falhado ao estabelecer a pena com base apenas na “narrativa isolada” do ex-presidente da Construtora OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, sobre “um fantasioso caixa geral de propinas” e a suposta aquisição e reforma do imóvel.

 

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