O presidente do Sindicato Rural de Ponta Grossa, Gustavo Ribas Netto, conversou com a reportagem do jornal Diário dos Campos e falou sobre os desafios do agronegócio na região dos Campos Gerais.
Avaliação de 2018
“Tivemos um ano com desafios ambientais e políticos. Avaliamos a necessidade de toda a população participar de modo mais ativo da questão eleitoral. Então discutimos com os produtores para esclarecer as dúvidas que eles tinham com as eleições. Falamos da importância em refletir bastante para escolher um candidato e que o voto dele com certeza faria a diferença. Foi um ano muito decisivo e importante para o agronegócio. Tivemos vários questionamentos sobre a importância do homem da terra para a economia brasileira, para as questões ambientais e também o quanto as produções agrícolas impactam na vida da população”
Ações do sindicato
“O ano de 2018 também foi um ano de avaliação para as ações do sindicato. Como a contribuição sindical não é mais obrigatória, obviamente a rentabilidade teve uma significativa queda. Então ainda estamos nesse processo de avaliação das atividades que eram custeadas e como vamos desenvolvê-las daqui para frente. Um exemplo é que quem contribuía com o sindicato podia participar de várias atividades sem nenhum custo, pois ele já tinha contribuído. O que estamos conseguindo fazer é oferecer ainda para quem é sindicalizado algumas atividades sem custo ou com um custo menor”
Turismo rural
“A região tem grande potencial para se destacar no turismo rural e esse ano queremos desenvolver fortemente essa área, mas ainda não conseguimos um destaque e uma maneira de trabalhar com foco nesse ramo. Dessa maneira, o produtor pode ter uma rentabilidade maior com a propriedade rural e as pessoas se aproximam do homem do campo e podem entender como funciona as produções agrícolas. Já estamos iniciando esse trabalho e isso será um dos focos do sindicato, auxiliando os produtores a ampliarem a renda no ambiente rural com o turismo”
Programação 2019
“Para esse ano iremos continuar com as palestras com café, que acontecem geralmente nas quintas-feiras, além de trabalhar a integração do produtor dentro do processo com o meio urbano. Não podemos ter esse distanciamento entre área rural e urbana, então queremos aproximar a população do produtor e vice-versa. As redes sociais nos ajudam de certa maneira com isso, mas iremos desenvolver atividades para focar nessa integração”
