A Receita Federal do Brasil liberou, nesta segunda-feira (16), o sétimo lote de restituição do imposto de renda deste ano. A Delegacia em Ponta Grossa, que abrange 62 municípios da região, depositou R$ 2,63 milhões para 1.894 contribuintes – a maioria deles (1.262) recebeu a restituição de 2019, para os quais cabem juros de 4,4%.
Este foi o último lote do ano, que totalizou mais de R$ 111,27 milhões restituídos para 106.936 contribuintes, 7.275 a mais pessoas a mais do que nos sete lotes de 2018. O valor cresceu, nominalmente, quase 10,5% em comparação aos R$ 100,71 milhões liberados no ano passado. Descontada a projeção de inflação de 2019 divulgada nesta semana pelo Banco Central (3,86%), o crescimento real gira em torno de 6,64% com o incremento de R$ 10,5 milhões.
Os pagamentos das restituições são priorizados de acordo com a data da última declaração entregue do respectivo exercício. A restituição fica disponível no banco durante um ano e se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco; porém, ouro motivo para não ter recebido a restituição é ter a declaração com inconsistências.
Malha fina
Do total de 221.438 declarações entregues na delegacia regional da Receita Federal, 3.309 contribuintes estão retidas na malha devido a inconsistências nas informações prestadas. A orientação é que os contribuintes acessem o extrato de processamento da sua declaração no e regularizem a sua situação junto ao Fisco.
Isto pode ser feito por meio da página da Receita Federal na Internet (https://receita.economia.gov.br/), onde é possível fazer a autorregularização mediante entrega de declaração retificadora. Outros meios disponibilizados são o Receitafone 146 e o aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do imposto de renda e situação cadastral no CPF.
Segundo o delegado regional da instituição, Demetrius de Moura Soares, a maioria (78,45%) dos contribuintes que estão na malha fina têm imposto a restituir, enquanto que 19,7% têm a pagar e 1,85% têm saldo zero. Uma mesma declaração pode estar retida por uma ou mais razões; entre as mais comuns na região estão a omissão de rendimentos do titular ou seus dependentes (37,72%) e divergências entre o imposto de renda retido na fonte (IRRF) informado pelo contribuinte e pela empresa (30,28%), além de despesas médicas e dedução de previdência oficial ou privada, dependentes, pensão alimentícia e outras.
Injeção das restituições na economia regional
1º lote
2018: R$ 18,78 milhões
2019: R$ 19,68 milhões
2º lote
2018: R$ 23,57 milhões
2019: R$ 26,21 milhões
3º lote
2018: R$ 17,82 milhões
2019: R$ 17,97 milhões
4º lote
2018: R$ 17,45 milhões
2019: R$ 19,6 milhões
5º lote
2018: R$ 15,86 milhões
2019: R$ 17,49 milhões
6º lote
2018: R$ 6,59 milhões
2019: R$ 8,29 milhões
7º lote
2018: R$ 619 mil
2019: R$ 2,01 milhões
*Os dados foram repassados pela delegacia regional da Receita Federal