Uma assembleia realizada, na tarde desta sexta-feira (6), entre servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Ponta Grossa e o sindicato representante dos servidores municipais (Sindserv) terminou sugerindo uma proposta de garantias para o desempenho do trabalho da categoria. O grupo enviará um documento com a sugestão ao prefeito, que deve apresentar uma resposta na próxima semana.
O presidente do sindicato, Roberto Carlos Ferensovicz, detalhou uma pesquisa realizada junto a outros municípios, para verificar quais saídas podem ser adotadas em relação à iminente terceirização do Samu na cidade. Segundo ele, a terceirização parece ser uma tendência, diante da criação do Samu Regional.
No entanto, uma experiência no município de Cascavel demonstra que não é preciso terceirizar totalmente o serviço, de forma imediata, sob pena de prejudicar os atendimentos médicos na cidade. “Em Cascavel, foi feita a cessão dos servidores do Samu para o atendimento regional. Com isso, esses profissionais do município se mantiveram nos mesmos serviços, em contrato de cinco anos que pode ser renovado. Isso começou em 2013, e vem funcionando bem”, contou.
O sindicato deve protocolar, junto ao município, a proposta de cessão dos servidores do Samu nos mesmos moldes do município de Cascavel. Isso evitaria perdas salariais dos profissionais e garantiria a manutenção na qualidade dos serviço prestado. O pedido será enviado ao prefeito Marcelo Rangel, que deve apresentar resposta à solicitação até quinta-feira (12).
O temor dos funcionários em serem remanejados ou dispensados ocorre depois que a prefeitura de Ponta Grossa optou por terceirizar o serviço de atendimento telefônico do Samu.