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Sanepar antecipará uso de água do Tibagi para 2021

A Sanepar pretende antecipar para 2021 a captação de água do rio Tibagi para suprir as necessidades do abastecimento em Ponta Grossa. Com uso previsto inicialmente para 2025, a companhia já estima que os recursos hídricos da bacia do Tibagi devem estar nas torneiras dentro de dois anos. A informação foi dada pelo gerente regional da Sanepar, Lincoln Marcelino Vergés, que esteve em Ponta Grossa nesta quarta-feira (12), para entrevista coletiva que tratou a respeito das obras realizadas no município.

Vergés confirmou que houve um aumento significativo no consumo, que obrigou a Sanepar a ampliar a rede de abastecimento em cerca de 40% na última década. O aumento no consumo faz com que, diariamente, a cidade consuma cerca de 80 milhões de litros, ao passo que a capacidade máxima de produção de água tratada é de 85 milhões de litros de água tratada.

No entanto, ele explica que já estão sendo tomadas ações para reequilibrar esses números. No próximo mês começam as obras do reservatório no setor Maria Otília, por onde deve passar a água trazida futuramente pela ETA Tibagi, que serão somadas à captação do Pitangui e do Alagados. Essa obra deve ser concluída no início de 2021, atendendo, entre outras regiões, Oficinas, Distrito Industrial e parte do Centro. Mas, para que as ações em infraestrutura tenham resultado efetivo, também será preciso reeducar a população no uso da água.

“Cerca de 30% da cidade, em torno de 42 mil unidades, não possuem caixa d’água. Dessas, aproximadamente nove mil pagam a taxa mínima, a chamada tarifa social. Já temos uma determinação para que se faça um levantamento apontando quais desses imóveis comportam caixa d’água, para que a população não fique sem água em situações emergenciais”, explica Vergés.

 

Investimentos

O gerente de Obras da Sanepar, Joel Pires, destaca que foram investidos cerca de R$ 54 milhões para melhorar e modernizar o atual sistema de Ponta Grossa, desde 2013. Há duas grandes obras cuja conclusão deve acontecer em 2020 e outra prevista para 2021. Ele pede a compreensão dos ponta-grossense em relação a eventuais transtornos que isso possa gerar. “Sabemos dos transtornos, mas as obras (…) são intervenções necessárias, momentâneas, e que trarão grande benefício a longo prazo para todos”, destaca.

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