Os serviços prestados à população pelo Samu Regional nos Campos Gerais estão normalizados desde a tarde de quarta-feira (5), conforme aponta o Consórcio Intermunicipal (Cimsamu).
A transição entre a empresa OZZ Saúde, que até então prestava serviços ao órgão, pela empresa Ecco Salva, ganhadora do pregão eletrônico, deixou alguns municípios, à exemplo de Ivaí, com os serviços paralisados por algumas horas.
Após a assinatura do contrato com a empresa Ecco Salva, a empresa OZZ Saúde recebeu ofício do Cimsamu dizendo que deveria retirar seu pessoal e equipamentos do local até às 23 horas de terça-feira (4) para que a vencedora da licitação assumisse.
“Na transição de uma equipe para a outra gera dificuldades na operação dos serviços por algumas horas, no sentido de abastecimento de ambulâncias e troca de equipes. Mas, durante todo esse período, acompanhei toda a situação de perto e nenhum atendimento foi prejudicado e tudo já está normalizado”, disse o diretor-geral do Cimsamu, Jaime Menegoto.
Licitação
Mesmo com o contrato assinado entre a Ecco Salva e o Cimsaude, uma decisão judicial do juiz de Direito de plantão, na madrugada de quarta-feira (5), Gilberto Romero Perioto suspendeu liminarmente o resultado do pregão eletrônico. Ou seja, a Ecco Salva não poderia mais assumir os serviços de socorro. O mandado de segurança foi ajuizado pela terceira colocada no certamente, a Medicar Emergências Ltda, que alegou irregularidades na condução do processo administrativo licitatório conduzido pela Cimsamu.
De acordo com Menegoto, o jurídico do consórcio está recorrendo da decisão para que os serviços continuem ocorrendo normalmente pela Ecco Salva. “Todo o processo licitatório ocorreu de forma transparente. Os serviços prestados para a população permanecem e já estamos recorrendo da decisão judicial”, garantiu.
Publicação
Ainda no final da tarde de quarta, o Diário Oficial da Prefeitura de Ponta Grossa publicou um edital firmando contrato com a empresa que venceu o pregão 02/2020, a Ecco Salva, para a prestação dos serviços licitados durante 180 dias, de segunda a segunda, 24 horas por dia, pelo montante de R$ 14,580 milhões, que foi o menor preço apresentado no pregão, segundo o edital do processo administrativo 37/2020. “Esta publicação está legal justamente porque o contrato com a empresa ganhadora foi assinado antes mesmo da decisão judicial”, garantiu Jaime.