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Servidores municipais suspendem greve em PG

Em assembleia realizada na manhã de hoje (13), os servidores municipais de Ponta Grossa, que iniciaram greve na segunda-feira (11), elaboraram uma nova proposta para que a paralisação de atividades chegasse ao fim. Os itens foram apresentados pelo presidente do Sindserv, Leovanir Martins, no início da sessão da Câmara de Vereadores, nesta tarde.

“Esses trabalhadores são da área de saúde, educação e outros locais, e aguardavam que o governo mantivesse respeito a eles nos dois mandatos. Diante da intransigência em não fazer recomposição e alegar dificuldades financeiras, os trabalhadores debateram alternativa de saída, para encontrar solução que fique boa para o poder executivo”, disse.

Martins apresentou a lista das novas pautas do movimento, para análise da Câmara e do prefeito Marcelo Rangel. Entre os itens mencionados, os trabalhadores abrem mão da recomposição salarial dos meses de maio e junho, e aceitam que a recomposição salarial ocorra a partir de julho. Também sugerem um limite para o número de cargos comissionados, que corresponderia a 2,5% de todo o quadro de funcionários do município.

Foi decidido ainda manter a greve na quarta-feira (13) para apresentação da pauta, ao Executivo e ao Legislativo, com retorno as atividades a partir de hoje, e estabelecida a realização de assembleia no dia 21 de junho, quinta-feira em frente da Prefeitura, às 17h30 para avaliar a posição do governo quanto a pauta apresentada pelos trabalhadores e eventual retomada da paralisação, caso as reivindicações não sejam atendidas.

Prefeitura

A prefeitura, em nota enviada à imprensa, se manifestou contrária à nova pauta dos servidores, declarando que “rejeita qualquer tipo de ingerência do Sindserv na administração municipal e mantém sua proposta inicial de reajuste salarial, com reposição da inflação do período no mês de setembro, totalizando 2,76%”, com antecipação da primeira parcela do 13° salário até o mês de julho.

Funcionários

A nota também acrescenta que, em respeito aos mais de 90% dos servidores do funcionalismo público que se mantiveram em suas funções durante o período de paralisação (…) a Prefeitura realizará desconto dos dias não trabalhados". A Prefeitura também informou redução no número de ausências no terceiro dia de greve, passando dos 672 para os 523 funcionários faltantes. O Sindserv reafirmou que, apesar da decisão da prefeitura, está mantida a volta dos servidores ao trabalho nesta quinta-feira (14), e que o Sindicato irá manter prazo até 21 de junho para analisar a posição do governo.

Nova proposta dos servidores:

01) Que a recomposição dos salários dos trabalhadores aconteça a partir de 01 julho deste ano;

02) Que os dias de paralisação não sejam descontados da remuneração dos servidores que participaram do movimento;

03) Criar limite em lei municipal da quantidade de cargos em comissão o qual será de no máximo 2,5% do número de servidores efetivos;

04) Prever na Lei Orgânica do Município, que a revisão geral anual, deverá ser feita com base na variação do IPCA dos últimos 12 meses, tendo como data base o dia 01 de maio de cada ano.

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