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Súbita Companhia de Teatro traz projeto Habitat para PG

Depois da passagem pelo Festival Internacional de Londrina, a Súbita Companhia de Teatro segue sua viagem pelo interior do Paraná com a apresentação dos seis solos do projeto Habitat em Ponta Grossa. As apresentações, com entrada franca, serão no Cine Teatro Ópera, nos dias 17, 18 e 19 de setembro.  A programação faz parte da agenda de comemoração dos 12 anos da Súbita e terá dois solos por noite.

“É uma pequena maratona assistir a todos os espetáculos, mas é importante porque eles se complementam”, explica a diretora da companhia, Maíra Lour. No dia 19, entre 9 e 13 horas, também será ministrada, na Proex, a oficina ‘E se eu fizesse um solo’, voltada a artistas do teatro e da dança, diretores, dramaturgos, pesquisadores e estudantes. Ministrada por todos os integrantes da companhia, a oficina propõe uma experiência prática de compartilhamento, com a intenção de identificar questões importantes sobre o fazer teatro hoje.

De acordo com a diretora, o Projeto Habitat foi escolhido para circular porque representa bem o momento vivido pela companhia. “É gratificante ter a chance de mostrar a versatilidade dos atores, a diversidade temática e as propostas estéticas e cênicas que estamos trabalhando”, pontua.

As apresentações fazem parte de uma extensa programação de aniversário da companhia, que contempla ações de pesquisa, formação, intercâmbio, difusão, circulação, publicação, produção, democratização e acessibilidade. Em outubro, a Súbita promove também o ‘Corpos Poéticos – Encontro Internacional de Investigações Cênicas’, com oficinas, masterclasses, falas públicas, lançamento de livro e mesas de conversa, com a participação de artistas do Brasil, dos EUA e da Argentina. A programação de aniversário foi viabilizada por edital do Profice e tem apoio da Copel.

Súbita

A Súbita foi criada em 2007 com a intenção de fazer arte de um ponto de vista colaborativo, contemporâneo e autoral. Os artistas da companhia compartilham interesses pela pesquisa teatral e pelo treinamento físico como fonte de inspiração, manutenção e aprofundamento da criação artística. A Súbita é formada por Alexandre Zampier (Conde Baltazar), Cleydson Nascimento, Helena de Jorge Portela, Janaína Matter, Maíra Lour, Michele Menezes, Pablito Kucarz e Victor Schuhli.

 

Programação:

 

Oficina ‘E se eu fizesse um solo’

Data: 19 de setembro de 2019

Horário: das 9 às 13 horas

Capacidade: 20 vagas

Local: Proex (Rua Sant'Ana, 1019 – Centro – em frente à Catedral)

Inscrições e informações: [email protected]

 

Solos

 

DIA 17 DE SETEMBRO, ÀS 20H:

 

MULHER, COMO VOCÊ SE CHAMA? / JANAINA MATTER

Este solo parte de uma inquietação em relação ao apagamento das mulheres na história do mundo. De um contexto amplo até a aproximação com a intimidade da atriz e das mulheres da família, o espetáculo ressignifica nomes e feitos históricos como forma de reviver, resgatar, enaltecer e corporificar a presença das mulheres no passado, no presente e sensibilizar sua força para o futuro.

 

PIRATARIA/ VICTOR HUGO

Uma tentativa de fuga, um escape, uma mensagem codificada, uma corrente. Gritaria. A pele, o maior órgão do corpo. Um vírus. Você acha que eu estou ficando louco? Você vai me deixar aqui? Uma ficção visionária, um holograma, arquivo oculto, um corpo no espaço.

 

DIA 18 DE SETEMBRO, ÀS 20H

 

FOI ASSIM QUE O OCEANO INVADIU A MINHA CASA/ HELENA DE JORGE PORTELA

Uma história sobre duas atrizes que, em uma tarde como qualquer outra, tiveram suas vidas separadas pelo mar. O mar que carrega o luto e a dor. Um espetáculo solo que tenta agarrar o tempo com as mãos. Mãe e filha à deriva no oceano. “Se você me desse mais um segundo…” O que você faria se tivesse mais tempo?

Espetáculo bilíngue (Libras e Português)

 

O ARQUIPÉLAGO/ PABLITO KUCARZ

O arquipélago leva à cena a história de sua mãe. Uma mulher comum, como diversas outras mães que abandonaram sua casa muito jovens para trabalhar na cidade grande. Também se permite questionar esta história quando se confronta com temas como preconceito, bullying, machismo e violência. Com tom suave, a narrativa tem ares de fábula pessoal ao lançar mão de metáforas poderosas: a família que é um arquipélago, juntos, porém separados pela água salgada; o garoto mariposa, agredido por ser diferente dos outros garotos; a pedra lançada como um projétil que ao invés de ferir prefere dançar.

 

 

DIA 19 DE SETEMBRO, ÀS 20H:

 

UMA HISTÓRIA SÓ/ CONDE BALTAZAR

Meu corpo é uma casa que é vizinha da casa do meu filho. Um homem, um pai, conta através do seu corpo esburacado, sua relação com a infância, seu pai, seu avô… Um buraco que começou pequeno, uma falta quase invisível e a ausência se instalou na carne e o silêncio se tornou uma mochila para guardar as memórias dos dias. A paternidade é esse labirinto infinito.

 

T ao Cubo/ CLEYDSON NASCIMENTO

O solo autoral do ator Cleydson Nascimento é um convite para conhecer o corpo/casa de alguém que deseja expandir-se no tempo-espaço, ir além dos limites do corpo, gargalhar da rigidez do pensamento newtoniano, dançar nu sem paredes, dar vasão para outra consciência humana, observar a imensidão, ser o infinito. No seu habitat ele se multiplica no espaço-tempo, joga com as possibilidades do universo, insiste em ser teletransportado, mesmo que isso lhe custe a desfragmentação, ri e se espanta com o caos.

 

(Obs: serão dois solos por noite, a partir das 20 horas (um seguido do outro – com um pequeno intervalo).

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