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Tráfico de drogas motivou maioria dos assassinatos em PG

Os dados apresentados pela 13ª Subdivisão Policial, através do setor de Homicídios, apontam ainda que dos 44 homicídios registrados em 2017, 10 deles foram motivados por tráfico de drogas. "Casos onde usuário comprou do traficante para acertar depois e acabou não efetuando este pagamento. Então ao cobrar a dívida, ocorreu desentendimentos que resultaram nestes homicídios", explica o delegado Josimar Antônio da Silva.

Um destes casos ocorreu em março do ano passado, onde um rapaz, de 28 anos – nome preservado -, morreu após levar vários tiros no bairro Jardim Maracanã. Na época, a mãe da vítima alegou que o filho era usuário de drogas e, no dia da sua morte, teria saído de casa para acertar uma dívida de drogas no valor de R$ 110.

"Ele me pediu esse dinheiro alegando que precisava acertar a conta. Foi a última vez em que eu vi ele. No mesmo dia ele me ligou e ainda disse: 'mãe, eu te amo'. Depois não falamos mais", lamentou. Após 10 meses de sua morte, a mãe comenta que aguarda ansiosa pela data do julgamento.

"O rapaz que matou ele está preso e eu acredito que julgamento será em março. Estou tentando ficar calma e me equilibrando dia após dia. Ele era o meu bebê, a razão da minha vida", lamenta.

Além do tráfico de drogas, os desentendimentos (embriaguez, dívidas, entre outros casos) apareceram em segundo lugar nas causas dos homicídios, com sete casos registrados em 2017, aliado aos crimes motivados por vingança, onde também ocorreram sete casos. Duas mortes por violência doméstica e os outros oito assassinatos não tiveram causas determinadas pela Polícia Civil.

Um jovem de 28 anos morreu em março de 2017 após levar vários tiros (Foto: Arquivo)

 

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