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Três destinos de sombra e água fresca para fugir da folia

Você é do tipo que troca facilmente o agito das festas e blocos de Carnaval por dias seguidos de descanso em um lugar tranquilo? Se sim, então vem com a gente porque esse Find! é pra você! Em parceria com o Melhores Destinos (melhoresdestinos.com), um dos maiores sites de promoção de passagens aéreas do Brasil, selecionamos alguns destinos que são pura sombra e água fresca – tanto para quem curte praias, quanto ecoturismo – sem o agito carnavalesco muito comum em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Olinda, Salvador e Ouro Preto. Confira!

 

PENÍNSULA DE MARAÚ (BAHIA)

A maré baixa anuncia o início de mais um belo dia na Península de Maraú, litoral sul da Bahia. É hora de mergulhar nas piscinas naturais e aproveitar o visual paradisíaco da Praia de Taipu de Fora. A poucos quilômetros de lá, lanchas e barcos chegam a Barra Grande, onde o píer recebe viajantes em busca de sossego em meio a cenários esplêndidos naquele pedacinho da Costa do Dendê. A Bahia tem mesmo um litoral digno de causar paixões e a Península de Maraú é dessas paixões que viram casamento. Quem vai, sempre volta outra vez! Sendo assim, se está com viagem marcada para a região de Maraú, prepare-se para incluir mais um destino à sua lista de praias para toda a vida.

Piscinas naturais, intensos coqueirais, longas faixas de areia desertas e um pôr do sol de emocionar. Tudo regado ao maravilhoso tempero de dendê baiano. A Península de Maraú, localizada 270 km ao sul de Salvador e 66 km de Itacaré, é um daqueles paraísos ainda pouco conhecidos entre os brasileiros. E, neste caso, o difícil acesso é uma das explicações para que ela ainda se mantenha tão tranquila. Chegar a Barra Grande, Taipu de Fora e outras praias da Península de Maraú não é tarefa simples e exige alguns quilômetros de estrada de terra ou um trajeto de lancha ou barco via Baía de Camamu. Acredite, ultrapassado o desafio da chegada, você encontrará um destino encantador!

Barra Grande, principal base dos turistas que chegam à Península de Maraú, é uma vila muito pacata, com direito a pracinha, feira e igrejinha. Por lá, a vida anda em ritmo lento sobre as ruas de chão batido. O asfalto ainda não chegou pelos lados de Barra Grande e da Península de Maraú. Faz parte do charme do lugar, que preserva ares interioranos e não parece querer mudar. Ainda que seja uma pequena vila, Barra Grande tem bons restaurantes e comércio capaz de suprir todas as necessidades de alguns dias de viagem. Uma ótima base para os momentos de descanso nas lindas praias da região.

Embora Barra Grande ofereça a melhor infraestrutura da Península de Maraú, há quem busque mesmo um lugar ao sol em praias mais desertas. E se você é dessa turma, não se preocupe. Na Península de Maraú, será possível realizar o sonho de um bangalô de frente para o mar em uma praia quase sem ninguém. Afinal, quem não sonha com uma rede na varanda e o barulho do mar para dormir, não é mesmo? Em Maraú, você pode! Basta procurar pelas pousadas em lugares como a Praia de Algodões, Praia de Saquaíra, Praia do Cassange e Praia da Bombaça. Nem tudo na Península de Maraú se resume a Taipu de Fora e Barra Grande, regiões que concentram grande parte das hospedagens. Invista também em dias fora da rota mais comum.

 

JALAPÃO (TOCANTINS)

Enquanto o sol se põe em meio ao cerrado do Tocantins, as Dunas do Jalapão trocam de cor e ganham intenso tom de dourado entre os buritis. É nesse momento que a região se mostra ainda mais impressionante e quando o Jalapão deixa claro a dimensão de sua beleza. O dia está acabando, mas a viagem pela região está só no começo. O Jalapão reserva aos visitantes paisagens arrebatadoras em meio à imensidão de 34 mil quilômetros quadrados de área preservada, tudo permeado por veredas, chapadões e, diferente do que parece à primeira vista, muita água. Prepare-se para o intenso sol e tenha certeza de que sempre haverá um fervedouro ou um rio para aplacar o calor no meio do caminho.

Um dos melhores destinos do Brasil para os amantes do ecoturismo, o Jalapão ainda está sendo descoberto pelos viajantes que gostam de desbravar novos roteiros. O difícil acesso ajuda a preservar a região, que ainda recebe poucos turistas em busca das atrações do cerrado. Porém quem se aventurar nessa viagem não irá se arrepender. O Jalapão oferece aos turistas rios com água límpida e deliciosas quedas d’água, como a Cachoeira da Velha e a Cachoeira do Formiga; o raro fenômeno dos fervedouros, onde nascentes profundas se transformam em oásis que permitem aos visitantes flutuarem sem esforço algum; um conjunto de dunas douradas perfeitas para o pôr do sol; e formações rochosas que parecem ter saído do papel, de tão perfeitamente desenhadas pela natureza, como a Serra do Espírito Santo e a Pedra Furada. O difícil mesmo é conhecer tudo em apenas uma viagem, por isso já se organize para voltar.

Para conhecer as atrações principais da região do Jalapão (da qual faz parte o Parque Estadual do Jalapão) serão necessários, no mínimo, dois dias inteiros. Entretanto esse tempo será apenas para ter um gostinho de tudo o que o Jalapão oferece. O ideal é ficar na região por cinco dias, assim haverá tempo suficiente para mergulhar em várias cachoeiras, fervedouros e ainda investir em uma trilha (preferencialmente pelo alto da Serra do Espírito Santo para ver o nascer do sol). O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e é considerado uma das regiões com maior biodiversidade do planeta. Por isso, no caso do Jalapão, quanto mais tempo, melhor! E como o turismo por lá ainda está sendo descoberto, é bom esperar por novas atrações nos próximos anos.

Esta não será uma viagem difícil de ser organizada. A região é excelente para uma viagem de última hora ou para uma semana de descanso em meio à natureza. Dê um tempo do lado urbano, do sinal de celular e do estresse do dia a dia. É hora de correr para curtir as belezas do Jalapão. Lembre-se apenas de ir em um 4×4, porque, para chegar lá, só mesmo com tração nas quatro rodas! Boa viagem!

 

VITÓRIA (ESPÍRITO SANTO)

Vitória, capital do Espírito Santo, é a menos conhecida – nem por isso menos importante – capital do sudeste. A cidade com a quarta maior população do estado mistura seus 460 anos de história com modernidade e qualidade de vida. Além da bela vista, uma das grandes vantagens de Vitória é ser uma capital com ritmo tranquilo de cidade do interior e preços justos.

É uma das três ilhas-capitais brasileiras e dispõe de belas paisagens que surpreendem quem tem a oportunidade de conhecê-la. Chegar à cidade de avião é presenciar um belíssimo cartão-postal. “Vix”, assim chamada por muitos nativos, tem 34 ilhas, vários bairros bacanas, parques que oferecem bons passeios e uma culinária muito apreciada por quem gosta de peixes e frutos do mar. “Moqueca é capixaba, o resto é peixada” – é fácil ouvir essa frase na cidade.

É impossível visitar a capital e não dar um pulinho em Vila Velha, que guarda o mais importante ponto turístico do Espírito Santo, o Convento da Penha. É comum passar por diferentes cidades da Grande Vitória no mesmo dia, já que todas ficam próximas umas das outras, e assim você aproveita o que cada uma tem de melhor.  Quando quiser curtir a noite, não pense duas vezes e vá direto ao Triângulo, pois a região tem os melhores bares e restaurantes.

Vitória é conhecida por ser uma cidade para o trabalho, mas esse quadro vem mudando aos poucos. A região da capital tem muitas praias e temperaturas altas, e você pode aproveitar seu litoral durante todo o ano. Dias de sol forte e céu azul não faltam aos visitantes, que podem também conhecer Guarapari ou Domingos Martins após uma hora de estrada.

 

 

—-> Todos os meses a equipe do Melhores Destinos viaja para conhecer novos destinos e escrever guias com tudo sobre lugares no mundo todo. O que fazer, onde ficar, onde comer, como chegar, praias, compras, transportes, vida noturna, fotos, dicas e muito mais! Acesse melhoresdestinos.com.br

 

(Todas as fotos foram extraídas do site melhoresdestinos.com)

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