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Trocas de empregos diminuem em Ponta Grossa

Apesar de registrar saldo negativo de empregos tanto no último mês contabilizado (maio), quanto no acumulado do ano, o mercado de trabalho de Ponta Grossa está voltando a se estabilizar e as trocas de empregos vem diminuindo. A afirmação que pode ser conferida através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistema do Governo Federal que se baseia em vagas com carteira assinada e mostra que maio foi o mês com a menor quantidade de admissões e desligamentos – o que, portanto, aponta maior estabilidade em empregos na cidade.

A análise foi feita pelo coordenador da Agência do Trabalhador de Ponta Grossa, John Elvis Ribas Ramalho, que concedeu uma entrevista ao Diário dos Campos transmitida ao vivo nesta segunda-feira (6) através das mídias digitais do jornal.

A média que era de 3 a 4 mil demitidos e admitidos foi de pouco mais de dois mil em maio. Considerando que a oferta da Agência foi de quase quinhentos empregos, elevamos nossa participação, já que antes éramos responsáveis por oferecer de 15 a 20% de todas as vagas da cidade e responsáveis por de 7 a 11% das contratações. Isso significa que estamos concentrando mais vagas na Agência do Trabalhador”, observou ele.

Enquanto que no ano passado foram ofertadas quase sete mil vagas pelo órgão, a meta do coordenador é que mesmo em meio à pandemia se chegue à marca de seis mil.

Em janeiro foram cerca de setecentas, em fevereiro seiscentas e em março, quando a pandemia iniciou, caiu para menos de quinhentas. Em abril a Agência física ficou fechada para intermediação, mas com a equipe da captação trabalhando remotamente foram ofertadas em torno de duzentas vagas através do aplicativo. Em maio melhorou, foram mais de trezentas, e em junho fechamos próximos de quinhentas vagas novamente”, contou John Elvis, afirmando que pretende fechar 2020 como pelo menos quatro mil pessoas contratadas através da intermediação.

Procura

Segundo o coordenador, a procura por empregos diminuiu bastante desde o início da pandemia. “Antes chegávamos a atender quinhentas pessoas por dia. Hoje a média é de 140; quando dá muito, 190 pessoas. Temos medo de que quando acabar o auxílio e as medidas emergenciais se formem grandes filas”, lembra John, referindo-se ao auxílio de R$ 600 e medidas como a suspensão contratual e redução de jornada e salários.

Aplicativo

Após cadastro prévio e presencial no órgão municipal, os trabalhadores podem se candidatar a vagas de emprego e utilizar outros serviços diretamente através do aplicativo Sine Fácil. “A ferramenta digital consegue encaminhar para o perfil profissionais aqueles trabalhadores que já têm as qualificações necessárias. É possível cadastrar até seis pretensões profissionais e o cadastro é válido sempre para três meses”, explica John Elvis Ribas Ramalho.

 

 

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Confira a entrevista completa:

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