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Vendas de supermercados da região de Ponta Grossa crescem 10,9% em março

No primeiro mês da pandemia as vendas em supermercados de Ponta Grossa e região cresceram 10,9% ante o registrado em fevereiro. Essa é a segunda maior alta para o segmento entre todas as regiões do estado, ficando atrás apenas de Curitiba e Região Metropolitana, que acumularam alta de 20,48% nas vendas de supermercados. Os dados são da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

No mesmo período, a região também teve aumento de vendas em lojas de autopeças (5,04%), farmácias (5,76%) e combustíveis (0,75%). Quedas foram verificadas nos segmentos de materiais de construção (-1,74%), vestuário e tecidos (-15,52%), lojas de departamento (-33,36%) e livrarias e papelarias, onde as vendas caíram quase pela metade de fevereiro para março, registrando -48%. Móveis, decorações e utilidades domésticas, concessionárias de veículos e calçados não tiveram as suas variações reveladas por, segundo a Fecomércio, não ter tido uma margem de amostra suficiente.

Paraná

Dentre as seis regiões pesquisadas pela Fecomércio PR, somente o varejo de Ponta Grossa teve crescimento, de 1,82%, nas vendas em março na comparação com fevereiro. Em sentido oposto, a região Oeste foi a que mais sofreu no início da pandemia, com retração de 24,87% no faturamento do comércio. Em Maringá as perdas foram de 12,20%; no Sudoeste de 9,64%; em Londrina, o varejo pereceu 8,77%, e em Curitiba e Região Metropolitana a redução foi de 3,41%. No total estadual, os únicos setores do varejo que tiveram crescimento nas vendas foram farmácias (21,46%), supermercados (16,33%) e, em menor proporção, combustíveis (2,47%).

Comparação com 2019

Março de 2020, na comparação com o mesmo mês do ano passado, registrou retração nas vendas em todas as regiões do estado, sendo Ponta Grossa a segunda região com as menores perdas (-7,58%), novamente atrás apenas de Curitiba e Região Metropolitana (-4,8%). Relacionando os mesmos meses, regionalmente apenas os supermercados tiveram alta, de 0,36%), e as diminuições mais amenas foram nos segmentos de materiais de construção (-5,97%), farmácias (-6,83%), combustíveis e autopeças (-10,99%). Os setores considerados não essenciais, como já esperado, foram os que mais sofreram de um ano ao outro: óticas, cine-foto-som (-33,9%), vestuário e tecidos (-33,98%), lojas de departamentos (-37,93%) e livrarias e papelarias (-38,44%). (Millena Sartori)

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