em

Vereadores de PG questionam IAP sobre aterro 

Os vereadores de Ponta Grossa, Sargento Guiarone (PROS) e Celso Cieslak (PRTB), estiveram na sede do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) na segunda-feira (20), acompanhado por moradores de Teixeira Soares para apresentar documentação que, segundo eles, apresentam possíveis irregularidades na construção de empreendimento da empresa Zero Resíduos no município vizinho, em área próxima à divisa com Ponta Grossa. A unidade contempla uma central de tratamento e valorização de resíduos (CTVR), cujo objetivo principal, informa a empresa, é ofertar serviços e tecnologias com vistas à transformação dos resíduos em produtos que possam ser reutilizados em diversos processos produtivos.
Sargento Guiarone comentou que o grupo foi recebido pelo chefe de gabinete da Secretaria de Meio Ambiente e profissional do setor de resíduos sólidos. Foram entregues fotos e documentos sobre a área. "Mostramos, através de fotos, que o rio Guaraúna transborda e a área fica toda alagada em época de chuva. A preocupação é maior porque o rio Guaraúna deságua no rio Tibagi, o que pode causar consequências muito sérias", aponta. "Deixamos farta documentação no IAP, com fotos que mostram que houve escavação, rebaixaram o aterro, o que não podia", expõe Cieslak. Segundo os vereadores, o grupo planeja ainda protocolar denúncia sobre o caso no Ministério Público de Ponta Grossa.  
Em nota enviada ao Diário dos Campos, a Zero Resíduos informou que o empreendimento encontra-se licenciado desde 2012, tendo sido realizada audiência pública amplamente divulgada, assim como seus estudos ambientais. A empresa reforçou que todas as exigências legais e ambientais estão sendo atendidas dentro do processo de licenciamento e construção. A licença prévia e a licença de instalação foram emitidas pelo IAP, em março e dezembro de 2018, respectivamente. 

Construção 
A construção do aterro acontece desde o início do ano e foi marcada por grande contestação de moradores da Colônia Guaraúna e do Assentamento Ernesto Che Guevara, zona rural de Teixeira Soares, que se manifestaram contra o empreendimento. Na época, a empresa informou que a CTVR prevê a implantação de rigorosos critérios de operação e de monitoramento, o que garante que não haverá danos ao meio ambiente e às comunidades vizinhas. 
Diante da polêmica gerada, e de denúncias feitas, a Promotoria de Justiça da comarca de Teixeira Soares acompanha o processo de  instalação do aterro sanitário. 

Município
Segundo o prefeito de Teixeira Soares, Lula Thomaz (PSB), e empresa já requereu junto à Prefeitura o pedido de Habite-se. "Despachei que preciso da licença de operação do IAP. A partir do momento que eles cumpram todas as exigências ambientais junto ao IAP o Município não vai se opor ao pedido", frisa. 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.