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Vereadores de Teixeira Soares pedem apoio contra funcionamento de aterro 

Nesta quarta-feira (15), vereadores de Teixeira Soares participaram da sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa para pedir ajuda aos colegas ponta-grossenses na tentativa de tentar impedir o funcionamento do Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), na colônia Guaraúna, em Teixeira Soares, quase na divisa com Ponta Grossa. Há alguns dias, o local, operado pela Zero Resíduos, vem recebendo os resíduos sólidos de Ponta Grossa. 
Usaram a tribuna os vereadores Claudinei de Souza (PMN), José Carlos Damião Portela (PT), e Sandro Pires (PDT). Eles destacaram a preocupação com a poluição do rio Guaraúna, que em épocas de cheia transborda. "O rio Guaraúna deságua no rio Tibagi, que abrange toda  a região, então não estamos falando apenas sobre a contaminação das águas de Teixeira Soares, mas de um problema que pode prejudicar toda a região", frisa. 
Vereadores Sargento Guiarone (Pros), Celso Cieslak (PRTB) e Pastor Ezequiel (PRB), George Oliveira (PMN), Pietro Arnaud (Rede), se manifestaram sobre a instalação do aterro e mostraram preocupação com o risco de poluição. Recentemente, o deputado federal Aliel Machado (PSB) também falou sobre o assunto. Aliel comentou que vem recendo diversas denúncias sobre o assunto. 
O aterro do Botuquara, em Ponta Grossa, deixou de receber resíduos sólidos no início de agosto. A chamada pública para o credenciamento de empresas para receber os resíduos sólidos de Ponta Grossa foi aberto em novembro de 2018. Em julho deste ano, três empresas estavam em fase de trâmite do licenciamento ambiental para operação junto ao IAP. Mas foi na última sexta-feira (3) que a Zero Resíduos assinou contrato de credenciamento junto ao Município para destinação dos resíduos para Teixeira Soares, ação que possibilitou o encerramento das atividades do aterro. De acordo com a Prefeitura, o processo de credenciamento permanecerá aberto para outras empresas que tenham interesse em receber resíduos em seus aterros particulares. Dessa forma, o volume, que antes era destinado ao Botuquara, poderá ser dividido e destinado para outros municípios.  

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