Já dizia a letra da música interpretada por Pedro Bial: “Nunca deixem de usar o filtro solar”. Realmente, os dermatologistas alertam para um problema recorrente, pelo menos entre os brasileiros. O filtro solar não tem eu uso popularizado como deveria. Embora o produto devesse ser usado diariamente, e em todas as estações, não apenas no verão, é nessa época que a maioria das pessoas se lembra dele.
Bom, antes tarde do que nunca. Mas, não adianta sair comprando qualquer protetor solar e passando pelo corpo de qualquer jeito. Primeiro, preste atenção à sua pele. A tonalidade pode interferir diretamente no fator de proteção (FPS) que deve ser buscado.
Peles mais claras exigem FPS 50, ideal para pessoas com sardas e que ficam com a pele vermelha, sem se bronzear, ou crianças. O FPS 40 pode bastar para peles morenas. Quem tem pele negra pode aproveitar o sol com FPS 30. Essas pessoas foram abençoadas com uma pele que é mais resistente aos raios solares. Na dúvida, no entanto, opte pelo FPS 50 (tem até o FPS 70!). Observe também o rótulo do protetor solar. Ele deve possui proteção UVB (contra queimaduras) e UVA (contra envelhecimento precoce e câncer de pele).
O produto deve ser espalhado em quantidade suficiente para cobrir, de maneira uniforme, toda a superfície da pele. Deve ser aplicado, pelo menos, 15 minutos antes da exposição ao sol. Sua proteção dura cerca de duas horas, quando deve ser feita a reaplicação. Se você entrar na água do mar ou da piscina, ao sair é preciso se secar e passar novamente o protetor.
Não esqueça de fazer a aplicação nos pés e nas orelhas, regiões muitas vezes esquecidas.
Vitamina
Sempre que possível, evite o sol das 10 às 16 horas, que acaba sendo prejudicial à pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia vai além e já não recomenda o sol entre 9 e 15 horas, o que limita bastante o bronzeado. Como o protetor também inibe a assimilação da vitamina D, é recomendável se expor ao sol, sem protetor, por pelo menos 15 minutos, antes desse intervalo.