A associação de voluntários Brasil Sem Frestas, de Ponta Grossa, está com 200 pessoas mobilizadas na fabricação de máscaras cirúrgicas a serem destinadas para hospitais, unidades de saúde e delegacia da cidade.
O projeto é voltado a revestir casas das famílias carentes com caixas de leite, no entanto, precisou parar durante a pandemia do coronavírus. Ainda com o propósito da solidariedade, os voluntários se mobilizaram, no mês de março, para a produção dos itens necessários para a área da saúde e, até o momento, mais de 100 mil máscaras já foram confeccionadas pelo projeto.
“Iniciamos com 50 voluntárias e agora com estamos com 200 pessoas envolvidas que doaram seu tempo, suas máquinas de costura, seu amor, carinho e dedicação. Também recebemos o apoio de instituições e empresas que doaram materiais por acreditarem no nosso trabalho. Desde então, não paramos e a nossa demanda chega a 10 mil máscaras semanais. Estamos muito felizes em poder ajudar em podermos ter sido usados por Deus em combate a este inimigo invisível”, explica a enfermeira Evelyn Liber Nogueira, voluntária e coordenadora do Brasil Sem Frestas.
Além das máscaras, o projeto também já produziu três mil aventais, três mil toucas e 1 mil protetores faciais. “Temos mais de 10 equipes responsáveis pelas embalagens, esterilização e separação das máscaras que não estão no padrão. Nos organizamos para poder atender toda a demanda”, garantiu a coordenadora.
A costureira Raquel Gutierre Rossoni é voluntária no projeto desde março e comenta sobre a importância da solidariedade. “É muito gratificante poder ajudar o próximo em um momento tão difícil. Aprendemos a confeccionar as máscaras de forma muito rápida e hoje eu consigo produzir em torno de 50 por dia. Costumo dizer somos um time de costureiras do bem”, destacou.