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Votação do projeto que cria Fundo do Transporte é adiada

Mais uma vez o Projeto de Lei 137/2019 foi retirado da ordem do dia atendendo ao pedido de vistas do presidente da Câmara de Vereadores de Ponta Grossa, Daniel Milla (PV). O pedido de vistas de um dia foi sugerido para que a Prefeitura responda aos requerimentos apresentados pelo presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, Pietro Arnaud (Rede). Arnaud quer saber a capacidade de endividamento do Executivo.

A proposta, que cria o Fundo Municipal de Transporte Coletivo Urbano, recebeu duas emendas, uma delas assinada por Eduardo Kalinoski (PSDB) e outra também pelo mesmo vereador mas em parceria com Valtão José de Souza (PP). As emendas visam assegurar que o dinheiro das passagens e da publicidade e que, com projeto, irão para os cofres públicos ao invés de ficar com a Viação Campos Gerais (VCG) seja aplicado em ações da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT). De acordo com Kalinoski, o recurso seria de R$ 8 milhões a R$ 9 milhões todo mês. "A emenda quer impedir que esse dinheiro seja usado para outra finalidade", explicou.

Para Milla, a criação dará mais transparência no transporte coletivo. "Toda passagem que será paga entrará nos cofres da Prefeitura, num fundo específico", disse. George de Oliveira (PMN), por sua vez, considerou o pedido de vistas uma manobra dos vereadores da situação para garantir a aprovação do projeto, já que nesta quarta-feira por conta de ausências o governo não teria maioria. Declarando ser contrário ao projeto, George disse que o Fundo de Transporte tem como objetivo aumentar a arrecadação do Município e, assim, aumentar a capacidade de endividamento.

A proposta deve voltar à pauta de segunda-feira.

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