O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ponta Grossa, que entrou em operação neste ano e teve sua sede apresentada neste mês, colaborou nesta quarta-feira (16) em uma operação integrada com outros nove municípios. A Operação Barão de Drummond foi focada em bancas de exploração de jogos ilegais, e resultou até mesmo na prisão de um delegado e um investigador da Polícia Civil.
Somente em Ponta Grossa, além da apreensão de produtos, foram feitas duas prisões em flagrante, sendo uma por porte de arma e outra por porte de munição, em situações distintas. Para o coordenador do Gaeco em Ponta Grossa, Antonio Juliano Albanez, a ação no Município aponta para o aumento de eficácia do Gaeco agora que possui um núcleo, também, na cidade. Cumprimos mandados de busca e apreensão, colaborando com uma investigação coordenada a partir de Maringá, disse.
A operação, deflagrada a partir de investigação iniciada no primeiro semestre de 2016 pelo núcleo do Gaeco em Maringá, no Norte-Central paranaense, tem como objetivo o combate a crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro praticados por associação criminosa em bancas de exploração de jogos ilegais.
Foram expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Maringá 37 mandados de busca e apreensão (22 em residências, 11 em estabelecimentos comerciais incluindo bancas de jogo e quatro em gabinetes de delegacias de polícia) e cinco mandados de prisão preventiva (contra os policiais e mais três exploradores de jogos).
Mandados
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Maringá, Astorga, Altônia, Ivatuba, Paiçandu, Ponta Grossa, Paranavaí, Sarandi, Arapongas e Doutor Camargo. Durante a operação, foram também presas em flagrante cinco pessoas por posse de munições e armas sem registro. Outras oito pessoas foram encaminhadas para lavratura de termo circunstanciado para responderem por envolvimento com jogos ilegais.