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196 ANOS DE MEMÓRIAS

 

Carlos M. Fontes Neto e Neusa Helena P. Mansani

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Quase duzentos anos de história permeiam nosso cotidiano de maneira muitas vezes imperceptível. É através das ruas, dos prédios, das histórias, das coisas e das pessoas que a nossa identidade é construída.

Quando iniciamos o grupo Sherlock Holmes Cultura, cinco anos atrás, tínhamos o ideal de através do resgate de determinados itens que de maneira emblemática povoavam nossas lembranças, poderíamos comprovar que as pessoas tem um sentimento de afetividade pela nossa história e procuram preservar e guardar tudo aquilo que tem significado. Ao contrário do que se pensa, muitas pessoas trabalham para preservar nossa memória e é significativo que possamos reconhecer através de objetos, documentos e fotos a importância da cidade de Ponta Grossa.

Hoje ao contarmos com mais de 700 participantes na página do facebook percebemos que o interesse vai além de mera curiosidade, mas de reconhecimento e de até encantamento com a possibilidade de rememorar fatos e histórias quase esquecidas através do nosso inventário. Inventário que está em formação, visto que novos itens são sugeridos ou lembrados para reconstruir a percepção da linha de nossa história. E o saldo positivo de tudo isso é compartilhar e valorizar nossa própria identidade ponta-grossense.

E foram surgindo não só o que estávamos procurando, tal como a cruz de ferro da antiga Matriz de Sant’Ana em ferro batido trabalhado, ou o bebedouro de ferro fundido da frente da Estação Saudade, do grande sino da Santa Casa, mas até registros de outros bens que as pessoas preservam.

Nosso presente para a cidade de Ponta Grossa nos seus 196 anos é devolver essa memória afetiva através da localização desses itens que contam nossa história para as novas gerações e destacar aqueles que preservam nossa história.

Inventário proposto até a presente data:

1. O motor da fonte luminosa da Pç. Barão do Rio Branco (na época considerada a maior fonte luminosa do sul do país)

2. As imagens da Matriz de Sant’Ana doadas pela família Gasparetto.

3. O altar da antiga catedral entalhado em Munique, Alemanha.

4. Altares laterais(2) entalhados em madeira da antiga catedral (encontrado um deles).

5. O púlpito da antiga catedral.

6. O enorme crucifixo de madeira da antiga catedral.

7. A cruz de ferro da Matriz de Sant’Ana (encontrada no Museu Época).

8. Os quadros do Pavilhão Pastor Fugmann da Igreja Luterana Bom Pastor.

9. Os espelhos de cristal francês do Cine Opera.

10. O sino da Santa Casa (encontrado no acervo da Santa Casa).

11. Relógios e objetos que compunham o acervo do Hospital 26 de Outubro.

12. O guichê original da Estação Saudade.

13. Bebedouro em ferro fundido da Estação Saudade (encontrado no Museu Época).

14. Bebedouro de cavalos da Benjamin Constant (encontrado no Museu Época).

15. As placas comemorativas da visita do imperador na Colônia Tavares Bastos.

16. Mobília da casa da Baronesa de Guaraúna, especialmente a cama em que dormiu o imperador.

17. Fotos da tinturaria Esperança (carroças de entrega).

18. Peças originais da Maria Fumaça da Casa da Memória.

19. Prensa da Usina do Conhecimento.

20. Seladoras alemãs de garrafas da Cervejaria Oceana.

21. Documentos e registros da SCABI (encontrados no Museu Época).

22. Livros atas da fundação do Clube Guaíra.

23. Biblioteca alemã do Clube Verde.

24. Boneca russa trazida pelos Alemães do Volga (encontrada no Museu Campos Gerais).

25. Peanhas da fachada da antiga catedral (pedestais para suporte das imagens)

26. Partituras originais de ópera (Sonho de Príncipe) e opereta (A Pequena Cantora) compostas por Jacob Holzmann e Jorge Holzmann respectivamente.

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